quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Sofística



S o f í s t i c a
A   A r t e   d e   F i l o s o f a r

P r e l i m i n a r e s





Tendo como pano de fundo os Professores Protágoras, Górgias e Isócrates, Mestres Sofistas, os primeiros a desenvolver a Sofística nas regiões gregas da Antiguidade, séculos IV e V a.C., buscaremos aqui mostrar e demonstrar como se faz Filosofia, como fundamentar pontos de vista e pensamentos importantes, articular idéias novas e conhecimentos diferentes, sempre apresentando o modo filosófico de construir teorias, palavras e ideologias, a partir do Modelo Sofista, cujo conteúdo servirá de paradigma para a "A Arte de Filosofar". Assim de acordo com o exemplo da Sofística, conjunto de ideologias financiadas por capital, bancadas por reis, governadores e presidentes, de definições incertas e duvidosas, de princípios sem base científica, desvirtuadores do povo e alienadores da realidade, indeterministas até certo ponto e niilistas até demais. Deste modo, mostraremos aqui como se constrói o Filosofar tendo como raizes a Sofística, sua importância no dia a dia, e como é capaz de se tornar a base fundamental de teorias de toda espécie, ideologias diversas e pensamentos variados, que vão interferir nos destinos da sociedade, nos caminhos de comunidades inteiras e na vivência e prática de quase toda a humanidade. Portanto, a partir da Sofística, vamos Filosofar!


1 .      A s   R e g r a s   d o   D i s c u r s o

O s   g r a n d e s   S o f i s t a s   e   s e u s   s e g u i d o r e s   c o m o   G ó r g i a s ,   P r o t á g o r a s   e   I s ó c r a t e s ,   c o m   o   t e m p o   e   s u a   p r á t i c a   r e t ó r i c a   d e s e n v o l v e r a m   a s   p r i n c i p a i s   r e g r a s   d o   d i s c u r s o   f e i t o   c o m   p e r s u a s ã o ,   i n t e n ç õ e s   n e m   s e m p r e   b e m   d e f i n i d a s   e   i n t e r e s s e s   t a l v e z   m a l   r e s o l v i d o s ,   p o i s   l u c r a v a m   c o m   s e u   c o m é r c i o   d e   i d é i a s   e   i n t e r c â m b i o   d e   p a l a v r a s ,   a p e l a n d o   p a r a   u m a   a r g u m e n t a ç ã o   q u e m   s a b e   c h e i a   d e   e r r o s   e   f a l t a s ,   m a s   q u e   p o s s u i a m   a   s a b e d o r i a   d e   q u e m   f a l a v a   e m   p ú b l i c o ,   d i s c u r s a v a   c o m   a   p r u d e n t e   a r t i c u l a ç ã o   d a s   l e t r a s ,   i m p u n h a m   c a t e g o r i a s   d e   p e n s a m e n t o   q u e   f a z i a m   d e   s e u s   p o n t o s   d e   v i s t a   p e s s o a i s   d i g n o s   d e   c r é d i t o   p o r   p a r t e   d o   p o v o ,   d e   c o n f i a n ç a   q u a s e   a b s o l u t a   e   d e   f é   q u a s e   q u e   n e c e s s á r i a ,   a i n d a   q u e   a   s e r v i ç o   d e   g o v e r n o s   e   l í d e r e s ,   q u e   l h e s   p a g a v a m   p o r   s u i a   i n d ú s t r i a   d e   s a b i d a s   i d e o l o g i a s   e   p o s s i v e l m e n t e   s á b i a s   t e o r i a s ,   d e   p r i n c í p i o s   r e l a t i v o s   e   d e   v a l o r e s   d e s c a r t á v e i s .   E m b o r a   c o n f i á v e i s   a p a r e n t e m e n t e   m a n t i n h a m   l e i s   d o   d i s c u r s o   q u e   o   t o r n a v a m   a p t o   a   s e r   a b s t r a i d o   p e l o s   o u v i n t e s   e   a p r e e n d i d o   p o r   s e u s   i n t e r l o c u t o r e s .   N o r m a s   c o m o   a   r e l a t i v i d a d e   d a s   i d é i a s ,   o   i n d e t e r m i n i s m o   d a s   p a l a v r a s   e   o   n i i l i s m o   d a s   l e t r a s   a s s i m   c o m o   o   c e t i c i s m o   d e   s u a s   a b o r d a g e n s   c r e s c e r a m   n o   m e i o   p o p u l a r   e   f i l o s ó f i c o   c o m o   f u n d a m e n t o s   d e s c a r t á v e i s   s e m   c h ã o   n e m   t e t o   s e m   p o r t a s   n e m   j a n e l a s   c o n s t r u i n d o   u m a   r e t ó r i c a   c u j a   r a c i o n a l i d a d e   f a z i a   a   a p o l o g i a   d o s   i n t e r e s s e s   e m   j o g o   t o d a v i a   r e v e l a d o r e s   d e   u m a   l ó g i c a   d i s c u r s i v a   b a s t a n t e   c o n f i á v e l .   A s s i m   e r a m   o s   S o f i s t a s ,   a r t i c u l a d o r e s   d a   S o f í s t i c a ,   a   C i ê n c i a   d a   L ó g i c a   r e l a t i v i s t a   o n d e   a s   p a l a v r a s   s ã o   i n c e r t a s   e   a s   i d é i a s   d u v i d o s a s ,   p o r é m   c r e d i t a n d o   f é   e   c o n f i a n ç a   p a r a   s e u s   A u t o r e s .   N a s c i a   a s s i m   a   I d e o l o g i a   d a   I n s e g u r a n ç a   p e s s o a l ,   t a l   o   o b j e t i v o   d e s s e   g r u p o   d e   m e s t r e s   s o f í s t i c o s .

2. Uma Lógica insegura

O Filosofar é uma maneira de ser e de viver das pessoas, um modo de se comportar a partir de uma ideologia de vida fundamentada em princípios firmes e sólidos e em valores geralmente estáveis e permanentes, absolutos e necessários, um estilo de pensar e existir no cotidiano segundo regras de uma racionalidade cujas raizes são o indeterminismo dos acontecimentos, o lado cético de conceber a realidade, o modelo niilista de tratar indivíduos e parceiros de estrada e companheiros de caminhada, o tipo de vivência onde a instabilidade das palavras e a inconstância das idéias tornam a existência descartável, o que confere à filosofia de vida e seu jeito novo e diferente de viver uma articulação de pensamentos leves, de letras macias, de palavras doces e idéias suaves, pois o filosofar deve ser manso e equilibrado, bastante sensato, seguindo as raizes de um pensar transformado em canal de saúde e bem-estar para quem faz dele sua norma de vida, o sentido do seu cotidiano e o significado mais fundo e profundo de seu encontro com a realidade de cada dia, noite e madrugada. É o que faziam os mestres sofistas e seus seguidores. Porque da Sofística pode-se apreender o verdadeiro filosofar, abstrair dela as técnicas de persuasão, as regras do discurso, os fundamentos da argumentação bem feita e os princípios de uma retórica cujas raizes são a racionalidade e sua relação com a realidade cotidiana, de onde se constrói o autêntico filosofar de todos os dias, e de cada hora, minuto e segundo. Sim, os Sofistas nos ensinaram a filosofia fácil, a linguagem do povo, o modo correto de interpretar os fenômenos do dia a dia. Assim se constitui a filosofia original propriamente dita, a filosofia pura, em que seu discurso é brando e manso, suave como a música dos passarinhos, leve como as borboletas dos campos, doce como o sonho da padaria e macio como o perfume das rosas vermelhas da primavera. Eis o filosofar verdadeiro. Sua transparência vem da Sofística. Dela nasce a boa interpretação insofismável ainda que a tradição filosófica erroneamente atribua aos Sofistas uma falta de ética e espiritualidade que possuiam a tendência de corromper seus discursos. Os Sofistas, ao contrário, os verdadeiros filósofos.

3. A Instabilidade da Argumentação

A História da Filosofia Ocidental e Oriental tem nos ensinado, a partir dos Sofistas e seus alunos, discípulos e seguidores espalhados pelo mundo afora, certamente, que se precisamos para filosofar de princípios estáveis e valores permanentes sustentadores do discurso filosófico igualmente esse trabalho processual de produzir filosofia se faz por meio de retóricas inseguras e indefinidas, de argumentos sem chão e sem fundamento algum, de raciocínios céticos e indeterminados, de oratórias niilistas e vazias, frágeis e vacilantes, de uma lógica descartável onde as idéias pulam e gritam por um discurso polivalente, de múltiplas funções transitórias, de palavras provisórias e teorias e ideologias cujos princípios, fontes e raizes são a relatividade das coisas, a indeterminação dos fatos cotidianos e o vazio dos dizeres sem bases psicológicas e sem sustentação segura ainda que suas raizes sejam absolutas e seu mundo sustentador seja tranquilo e estável porque trabalha com pensamentos necessários, categorias eternas e uma logística de origem bem consolidada com o tempo e espaço filosóficos. Daí a instabilidade da persuasão sofista gerando conferências duvidosas e inseguras e incertas todavia que refletem o modo de fazer filosofia ontem e hoje. Tal o estilo criativo de desenvolver a atividade filosófica. Esse o jeito dos filósofos filosofarem. De fato, a Sofística nos faz abstrair dela o verdadeiro discurso da lógica e hermenêutica filosóficas. Assim podemos filosofar com facilidade, naturalidade e tranquilidade. Grande Protágoras de Abdera cuja Antropologia Social deu à humanidade o entendimento da natureza humana e a compreensão de seus limites psicossociais, fronteiras ambientais, outras maneiras de aceitar os homens e mulheres e seus problemas, conflitos e dificuldades. A Sofística fez o homem ressurgir.

4. Uma Retórica sem fundamentos

Sofistas como Pródico, Protágoras de Abdera, Antifonte, Trasímaco, Górgias, Hípias, Isócrates e Crítias, de cultura relevante e polivalente, de mentalidade aberta, bastante renovada e liberta de preconceitos o quanto possível, que ignorava superstições religiosas e culturais, fugiam da violência local e regional, circulavam pelas cidades com grande fama de persuadores, gente argumentadora de bons conteúdos filosóficos, profissionais liberais, os primeiros advogados da história da Grécia Antiga, mestres da retórica inteligente, pedagogos surpreendentes e educadores de primeira, gigantes como professores ambulantes, enfim, os produtores de um modo de filosofar original, construíam o saber de modo surpreendente, inovando nas articulações de idéias e palavras, em uma atitude em que sua ética não possuía fundamentos seguros, tranqüilos e estáveis, todavia se firmava em um comportamento indeterminista e cético, incerto e duvidoso, onde o vazio das teorias defendidas e o nada de seus pontos de vista advogados pareciam carecer de uma ideologia substancial embora seus discursos se misturavam com os conhecimentos dos pré-socráticos e de Sócrates, mais tarde Platão e Aristóteles, e ainda os teóricos da filosofia oriental de povos antigos como o Egito e a Mesopotâmia, a Fenícia e os Hebreus, os Caldeus e os Babilônios, e outras nações da época, por volta dos séculos III, IV e V a.C. Como observamos, os Sofistas trabalhavam não só por interesse ou distração, mas igualmente por uma certa vocação para o filosofar, e com isso ganhavam dinheiro para suas necessidades, adquiriam créditos sem fim junto a governos e autoridades, sendo financiados por gente grande e gigante perante essas regiões circunvizinhas. Assim eram os Sofistas. Deste modo surgiu a Sofística e esse seu jeito novo e diferente de filosofar. Desde então, filosofia é algo fácil, leve e natural, cujas idéias e pensamentos brotam de maneira criativa e original, zelando pelo bom conteúdo filosófico, ainda que liberal na sua exposição, inovador na sua produtividade, diferente na sua abordagem e fundamental na sua fidelidade aos jeito lógico e coerente de os filósofos trabalharem a própria filosofia. Criou-se então a Sofística. Creio eu, o verdadeiro e autêntico filosofar, baseado em princípios fortes e valores firmes porém soltos pelo ar, livres pra voar, inocentes sustentadores das indefinições e indeterminações da racionalidade. Tal o modo transparente de fazer e produzir filosofia.

5. A Dúvida construtora do Pensamento

Quem sabe a dúvida e a incerteza não foram artifícios sofistas em busca de uma melhor estratégia de discurso, persuadindo seus ouvintes e interlocutores sobre as matérias discutidas, argumentando em favor dos interesses de quem lhes pagavam bem para falar em público. Assim os mestres da Sofística construiam um pensamento certo e original e criativo, de conteúdo alegre e festivo, de retórica inteligente e bem distribuida, inovando na conquista do seu povo, trazendo-o para as intencionalidades mais obscuras, tendencialmente não transparentes, mas que talvez fossem verdadeiras no seu ponto de vista e autênticas na sua visão da realidade. Em suas viagens e movimentos permanentes, os professores indeterministas criavam interpretações diversas e adversas, diferentes e contrárias, sobre os variados assuntos e temas do dia a dia, de acordo com as razões da sua clientela e freguesia, que lhes creditavam não só dinheiro ou capital todavia inúmeros favores e grandes benefícios em prol da realização de suas metas e objetivos e satisfação de seus anseios, desejos e necessidades, aspirações que os Sofistas gostavam de dispor na consecução de seus resultados de opiniões bem geridas e argumentos bem colocados. Deste modo, os pensamentos se geravam, a defesa de seus clientes se operava, e sua advocacia se exercia com autoridade, competência e legitimidade, pois os docentes da Sofística tinham a idoneidade, a capacidade e a funcionalidade de que gozavam os filósofos da época sobretudo Sócrates, Platão e Aristóteles. Com Protágoras de Abdera, os Sofistas passaram a ser bem remunerados.

6. O Saber Indeterminável

Qualidades, virtudes e bons sentimentos e atitudes não faltavam nos mestres da Sofística, que, em Pródico, se refletiam na sua criatividade e originalidade de argumentos; em Hípias, a solidez do discurso e a variabilidade de idéias e conhecimentos; em Górgias, a coerência lógica e a persuasão dialética; em Antifonte, a firmeza dos pensamentos junto com o seu poder cético de misturar teorias e desenvolver ideologias diversas e adversas; em Isócrates, a beleza das formas e a riqueza de conteúdo; em Tamasico, a construção positiva e o otimismo de uma retórica feita de diferenças e contrários; em Crítias, a evolução das palavras bem articuladas; e enfim em Protágoras de Abdera, a experiência do bom comportamento capaz de gerar pensamentos que valiam grandes somas de capital. Assim, os Professores Sofistas ganhavam fama nas cidades por onde passavam, fazendo progredir a cultura das regiões, movimentando a economia ainda instável e fortalecendo a política de grupos e comunidades interessados em poder e imagem junto a seu povo. Cresciam então as atividades comerciais, o artesanato e a música, as artes marciais e a luta livre, o culto religioso e a moral descartável. Nesse mundo rico de mentalidades plurais, sobressaia a docência sofista, desenvolvendo pois um novo e diferente estilo de filosofar, feito com um jeito outro de abordar as matérias filosóficas sobretudo enfatizando os fenômenos da realidade cotidiana, como por exemplo a política urbana e rural, a vida social, as relações comerciais, o trabalho de cada dia, a vivência familiar, o pagamento de taxas e impostos, a circulação da moeda e do dinheiro, os debates em praça pública, o intercâmbio de opiniões, pontos de vista e bate-papos nas esquinas das cidades; o troca-troca de idéias e pensamentos e outras coisas mais.  . Desta maneira, progredia a vida dos cidadãos de Atenas e afins. Seus discursos não tinham uma determinação rígida, austera e rigorosa. Ao contrário, tudo era indeterminável.

7. O Complexo das questões indefiníveis

A Arte da Sofística ao nos ensinar os fundamentos do verdadeiro filosofar nos mostrou que a filosofia é feita dentro da realidade cotidiana embora seus temas e assuntos predominantes também se façam fora dela nas categorias do ser, do existir e do pensar, nas instâncias dos sentimentos mais profundos e das experiências éticas e espirituais mais fecundas, nas realidades da vida de cada instante e na sociedade em que estamos inseridos em suas esferas política e econômica, social e cultural. Deste modo, nos ofereceu os princípios de um filosofar estável e criativo, tranquilo e polivalente, consolidado com o tempo e seguro em suas abordagens diversas, em suas interpretações céticas e niilistas, em sua visão da realidade bastante indeterminista de indefinições constantes e de instabilidades permanentes, porém sustentadas por uma riqueza de conteúdo onde sobressaem a liberdade de expressão, a universalidade de idéias, a relatividade do discurso, um jogo de palavras indefinível, sujeito às regras da indeterminação, construido com a desconstrução da violência dos conceitos e a agressividade das definições, um processo de criação em que os Sofistas acreditavam na beleza das letras, na riqueza do conteúdo e na grandeza da arte filosófica, para isso empreendendo trabalhos, esforços e empenhos em gerar um estilo de filosofar muito aberto, renovador de argumentos e liberto das tiranias dos preconceitos e das atitudes supersticiosas complicadoras do discurso enquanto tal. Com efeito, surgiu um novo modo de abordar a filosofia com pensamentos livres e soltos, idéias criativas e originais, argumentos sólidos, firmes e fortes, e uma ação persuasiva bem fundamentada, dirigida por valores constantes e regras estáveis mesmo que garantindo o desenvolver da relatividade do discurso, do ceticismo das idéias, do niilismo das palavras e do indeterminismo das questões e respostas levantadas. Nasceu pois um filosofar novo e diferente, belo como a arte, simples como a filosofia, e rico como os conteúdos desenvolvidos. É a arte de filosofar com a simplicidade de palavras baseadas no discurso de um filosofar característico dos grandes mestres da Sofística como Protágoras de Abdera, Górgias, Pródico, Hípias e Isócrates.

8. Nadar no Vazio das Idéias e das palavras

Se pudéssemos definir a Sofística, o que diríamos ? É a Arte da persuasão e do convencimento sob argumentos vazios e nadantes, de idéias vacilantes e palavras instáveis, descartáveis e insustentáveis, onde o discurso é transitório sem fundamentos permanentes, de retórica solta no ar e livre para voar, liberta das amarras de princípios absolutos e de valores necessários, permanecendo como que uma viagem das letras que mergulha no oceano das palavras sem chão nem teto sem portas nem janelas, livre para defender os interesses em jogo e advogar as intencionalidades mais obscuras em troca de dinheiro ou de créditos diversos e plurais, garantidores das necessidades e anseios de quem trabalha com a argumentação dos pensamentos. Assim , os Sofistas circulavam pelas regiões gregas e circunvizinhas desenvolvendo um outro jeito de filosofar, um novo modo de abordar a filosofia, uma diferente maneira de fazer conteúdos filosóficos. Dizem os especialistas, que se trata do verdadeiro filosofar, de princípios orientadores da boa argumentação de idéias conectadas entre si e articuladas de tal modo que possam cumprir seus objetivos de defender não a verdade mas os interesses de seus credores financeiros, autoridades e governos constituidos, como o pagamento de impostos por exemplo. Era o Reino dos Sofistas entre nós.

9. A Linguagem personalizada

A Grandeza da Sofística e o que de bom mais a caracteriza é a sua capacidade de personalizar as palavras, individualizar a linguagem, oferecer um caráter pessoal aos argumentos expostos, aos discursos empreendidos e às idéias criadas com a originalidade dos pensamentos muitas vezes sem conteúdo e sem fundamento algum, todavia que tem na beleza da forma como se faz filosofia e na sua riiqueza de expressão a chave de um filosofar autêntico cuja transparência é a verdade das letras livres definidas pela sua indefinição linguística. Deste modo, surgem as idéias, os conhecimentos se fazem e as palavras se constroem com a sabedoria de quem transforma a liberdade da argumentação em segredo para o bom sucesso da retórica metamorfoseada pela criatividade do filósofo. Assim as palavras brotam com fecundidade fazendo germinar o verdadeiro sentido do filosofar propriamente dito. Então, a filosofia se faz arte, a arte da argumentação bem feita de princípios sólidos, fundos e fortes. Sua firmeza convive com o lado descartável das palavras e a transitoriedade das letras. Assim se constrói um filosofar novo e diferente.

10. Vivemos de pontos de vista

Um dos aspectos positivos da Sofística é a viabilidade de desenvolver pontos de vista diferentes, criando-se argumentos originais de idéias interativas e palavras que compartilham conteúdos ricos de repertório cultural, possibilitando o intercâmbio de pensamentos, que se relacionam produzindo cabeças boas interligadas por visões da realidade de excelente matéria filosofática. Foi o que fizeram os Sofistas, articuladores de pontos de vista, de onde surgiam ideologias novas e teorias diferentes, convergentes e concordantes ainda que tendencialmente contrárias umas às outras. No entanto, os professores Górgias e Protágoras de Abdera possuiam a arte de filosofar com originalidade e criatividade, fazendo da liberdade o caminho de produção de idéias interativas e de um jogo de palavras convergentes entre si. Deste modo, o povo era convencidso de suas intencionalidades defensoras dos interesses de grupos e autoridades que lhes pagavam um bom capital para que eles argumentassem em favor de seus governos. Com isso, ganhavam fama e crédito junto ao povo e aos poderes constituidos. Os Sofistas eram mestres da persuasão positiva embora a mentira e o ceticismo muitas vezes tomassem conta de suas retóricas descartáveis, inseguras e inconstantes. Contudo, sua busca por uma argumentação sadia contagiou a tantos, que abraçaram esse jeito novo de fazer filosofia. Filosofavam livremente. Daí a crítica de Sócrates, Platão e Aristótelews e outros especialistas da arte de filosofar.

11. Visões da realidade diferentes e até contrárias

Entre os mestres sofistas o jeito de argumentar variava, o modo de discursar era diverso e adverso e a maneira de persuadir era diferente e até contrária umas às outras, fazendo de cada sofista um verdadeiro criador de argumentos, inventor de uma lógica incomparável, produtor de uma retórica bem articulada e elaborada, de literatura distribuida, de conteúdo interativo, que convencia as multidões, deixadas se levar por palavras aparentemente confiáveis, de crédito duvidoso, de fé insegura, mas que serviam para garantir os interesses das autoridades e governos constituidos, apologia essa que guardava as boas ou más intenções dos mais poderosos. Deste modo, idéias valiam grandes somas de capital, discursos eram de moeda grande, e suas orientações e advocacias sustentavam os desejos e necessidades desses professores da Sofística. Filosofavam sim com gigantesca sabedoria, faziam arte com as letras, enriqueciam seus discursos com pensamentos criativos e originais, garantidores da boa persuasão e da excelente argumentação. Sua verdade era as idéias bem produzidas e as palavras bem articuladas. Sua preocupação era com o convencimento do povo não se importando com o erro ou acerto do discurso e das palavras empreendidas. Queriam sim seu objetivo: convencer as sociedades dos interesses do rei. E não é que conseguiam!

12. Interpretar da minha maneira

Um dos caracteres fundamentais para a compreensão e entendimento da cultura e mentalidade dos Sofistas é sem dúvida a sua capacidade e vocação para interpretar a realidade cotidiana e assim defender os interesses de seus financiadores e fazer a apologia de suas intencionalidades obscuras mas que tornavam os professores da Sofística campeões de audiência pública, famosos por suas persuasões bem articuladas e suas argumentações muito sofisticadas, o que os transformava em mestres da retórica convincente, que fazia a cabeça das multidões, monitorava sua consciência em dúvida e carregava de incertezas sua inteligência aparentemente boba e explorada pelos argumentos nem sempre bem intencionados dos docentes sofistas, que deste modo ganhavam mais seguidores, adeptos e simpatizantes de sua filosofia descartável, de ideologia vagante, efêmera e inconstante, de teoria transitória e sem sustentabilidade, de letras voadoras e que viviam sem bases fundamentais onde a linguagem tinha como princípios a abordagem instável e uma linguística sem raizes permanentes, já que então, naquele período da história grega antiga, séculos IV e V a.C., tudo era sem chão nem janelas, sem portas nem teto, discursos feitos de surpresa, improvisados, e eis que de repente surgiam as idéias, os pensamentos voavam libertados por uma inteligência criadora de conteúdos originais, polivalentes e multifuncionais. Assim se desenvolvia a Sofística, a Arte de Filosofar.

13. Superar desvios e aberrações

Talvez o grande pecado dos mestres sofistas foi o de não levar um comportamento ético adequado e desenvolver atividades de boa índole material e espiritual, preferindo quem sabe alternativas como o desvio de atitudes, a aberração de princípios e valores, o compromisso mais com o capital do que com a saúde mental e emocional, a preferência por ações desviantes como defender os interesses de governadores fazendo a cabeça do povo, advogar idéias e pensamentos descartáveis abraçando uma lógica sem sustentabilidade psicológica e social, o que os tornava embora “amigos da gente” pessoas sem interesse pela boa compostura e sem a opção de buscar um bem-estar moral e religioso que fosse satisfatório, saudável e agradável. Por isso mesmo, ainda que “os preferidos das populações visitadas” possuissem uma conduta duvidosa, algo que os identificava como indivíduos interesseiros sem uma desenvoltura social e coletiva, abstraindo suas operações de pontos de vista pessoais e visões da realidade onde o personalismo e a individuação sobressaiam mais que as intencionalidades públicas, mesmo que lutassem por ideais que não eram os seus. Faltou-lhes entretanto esse lado ético saudável e uma espiritualidade agradável que os transformassem em gente transparente, identificadas com a verdade de suas argumentações e a autenticidade de suas persuasões, ainda que sua retórica por diversas vezes advogasse a mentira, os distúrbios de caráter e as alterações de personalidade, já que sua defesa de aumento de impostos e elevação de taxas e salários de funcionários custassem sim sua boa condição ética e sua força moral diante das autoridades, financiadoras de sua profissão discursiva. Mesmo que o erro e a falta os perseguissem em suas viagens e locomoções pareciam pessoas bem intencionadas até verdadeiras pode ser. Gosto dos Sofistas como cidadãos que trabalhavam para a boa filosofia embora seus discursos por muitas vezes mantivessem a má estrutura de ação de seus comportamentos céticos, niilistas e relativistas, e igualmente indeterministas. Sim, estou com os Sofistas. Aprecio sua conduta amante da boa prática filosófica.

14. Ultrapassar limites e fronteiras

Os Sofistas de ontem e de hoje precisam modernizar-se e aproveitar o que é bom na Sofística tradicional e excluir de seus repertórios, matérias e conteúdos o que é ruim e pior para todos os lados. Assim a Sofística deve se atualizar e preferir o razoável de suas teorias e práticas e a racionalidade de suas atividades, filosofar mesmo no bom sentido do discurso ainda que cobre financeiramente suas aulas ou ganhe credibilidade nos seus discursos e programas de conteúdo e planejamentos de material filosofante. Devem superar preconceitos passados, obstáculos presentes e a insistência de barreiras em seu amanhã de manhã. Transcender a ruindade da argumentação e a maldade da retórica. Superar paradigmas, modelos e artefatos símbolos da perfeição filosófica. O Sofista nunca foi perfeito. Mas tudo o que fazia levava algo de quase perfeito e absoluto em termos de filosofia.

15. Transcender a falta de ética

A Ética Sofista ainda hoje erra por sua baixa moralidade, atitudes corruptas, a violência argumentativa, a agressividade retórica, a agressão de seus mestres e mestras, a indiferença antifilosófica, a incerteza das letras e palavras, a dúvida fundamentalista, o lucro indevido e os créditos incorretos, a malandragem pedagógica, conteúdos que vivem ao lado da falsidade e da ausência de transparência, repertórios relativo, incertos e incorretos, textos hipócritas, a falta de verdade e a carência de insofismalidade, tudo isso, enfim, são apelos e anseios por uma moralidade ajuizante, de virtudes elevadas e de vícios sem raizes, que busque a sensatez das situações e o equilíbrio das circunstâncias e o bom-senso das coisas, um desejo de trabalho conjugado com honestidade e de atividade com sinceridade, aspirações reais e vivas por uma ética que seja rica e grande, gigante na sua matéria e elevada no seu discurso, vontade de acertar que priorize as ambiências boas e razoáveis da Sofística como a sua capacidade e poder de argumentação e de uma lógica muitas vezes longe do verdadeiro, todavia que defende o povo e os objetivos de quase todos. Que sua finalidade seja ajudar as populações a viverem melhor seu dia a dia de uma existência rodeada por violência e corrupção.

e Filosofia16. Os Argumentos, um bom capital

Para os Sofistas do século IV a.C. em pleno regime pré-Pólis da constituição das Cidades Gregas como Atenas e suas circunvizinhas, as palavras valiam dinheiro e o grande capital era a medida de uma ótima defesa e apologia quando se defendiam os interesses de autoridades e governos fazendo-se uma gigantesca argumentação muitas vezes sem fundamento algum, sem princípios sustentáveis e sem raizes na própria filosofia comumente dita. Sua retórica era vazia e nadante, seus argumentos livres para "inventar" letras e discursos radicalmente inseguros, intranquilos e sem garantia alguma de base ideológica. A Sofística se desenvolvia por meio de grandes moedas, capitais e dinheiro que seguravam as idas e vindas desses Professores da Ginástica Sofística de idéias perambulantes e de teorias em movimento, articuladoras da apologia e da defesa de governos constituidos, autoridades competentes e empresários ricos capazes de oferecer garantias financeiras a esses mestres argumentadores que recebiam uma boa "grana" para advogar o aumento de impostos das Cidades, a elevação necessária do salário dos funcionários públicos, a cobrança de altas compensações econômicas pelos serviços oferecidos pelas Prefeituras e o incremento de obras financiadas pelo dinheiro dos mais poderosos. Assim, a Sofística concebia os argumentos como grandes mercadorias de troca quando então faziam intercâmbios de cultura com moedas de alto valor financeiro. Sim, a cultura e os conhecimentos valiam dinheiro. E deste modo os docentes da Sofística lucravam grandes capitais para a satisfação de seus desejos e a realização de suas necessidades. Assim cresceu esse novo modo de fazer filosofia. De letras livres, de palavras sem compromisso e de idéias mobilizantes. Eles mobilizavam as sociedades gregas.

17. Filosofia, uma Arte

Filosofia e Arte se encontram na Sofística. Nela, os Sofistas, artistas e filósofos, fazem um jeito novo e diferente de abordar o discurso dos amigos da sabedoria, carregando-o da liberdade de expressão, da leveza e maciez das palavras, da doçura das idéias e pensamentos, da suavidade de conteúdos ricos de um conhecimento plural e variável onde o tempo e o espaço cedem seus lugares para que a arte do filósofo se desenvolva em meio ao ceticismo de alguns, o relativismo de outros, o niilismo de tantos e o indeterminismo de alguns poucos. Parece que os professores Górgias e Isócrates, Protágora de Abdera, Pródico e Hípias, Tamasico e Crítias, e Antifonte, inventam a lógica da argumentação, produzem uma retorica descartável, sem princípios nem fundamentos, sem raizes nem bases científicas, ignorando a estabilidade da persuasão que se transforma na transitoriedade das letras e na instabilidade da linguagem, sustentadas por valores filosóficos como a universalidade, a criatividade, a liberdade, a originalidade, a particularidade, a singularidade, a simplicidade, a luminosidade, a abertura, a novidade, a riqueza de conteúdo, a excelência de virtudes, a beleza das formas, a grandeza do discurso, a segurança da argumentação, a tranquilidade da retórica, o repouso da persuasão, o movimento das idéias, a articulação lógica das palavras, letras inflamadas de pensamentos quentes soltos pelo ar e livres para voar. Assim era a Sofística. Hoje, a filosofia que se transforma em arte. A Arte do Discurso.

18. A Essência da Filosofia e a Substância do Filósofo
O Coração do Filosofar

Emitir a sua opinião ou expressar o seu ponto de vista pode ser uma realidade simples e comum de pessoas do cotidiano ou grupos do dia a dia todavia quando realizada com fundamento ou invocando a lógica do raciocínio ou a argumentação da retórica enraizada ou não em fontes confiáveis ou em bases solidamente edificadas, ou em princípios verdadeiros ou não, transparentes e autênticos e insofismáveis ou não aí sim pode ser algo filosofal o que na verdade para muitos especialistas ainda não é filosofia pois segundo alguns o filósofo raciocina com fundamentos e deve sempre fundamentar a sua opinião e enraizar o seu ponto de vista, e que seja verdadeiro como disse autêntico e lógico, fundamental e dialético, transparente e lúcido, coerente e claro, óbvio e insofismável, sem erros de logicidade ou faltas na sua dialeticidade, com um mínimo de fundamentação como afirmado acima e isso realmente foi a grande crítica do passado aos verdadeiros Sofistas que trabalhavam na verdade sem fundamentação e de maneira duvidosa e cética, relativista e indiferencial, incerta e incorreta, indefinível e indeterminável, individualista e impessoal – assim era a criticidade filosófica diante da dialeticidade sofística, alguma coisa de importante para a época de seu nascimento e interessante até os nossos dias atuais. Assim se formou e informou até a modernidade o diferencial filosófico e o que define claramente e conceitua obviamente o potencial sofístico e seus efeitos na lógica do raciocínio, na dialética dos seus objetivos finais, nas suas metas racionais ou não e resultados filosóficos ou não. Deste modo até hoje se diferencia o filósofo do sofista, aquele que segue a verdade com fundamentos ou aquele cujo fundamento de seu conteúdo textual ou repertório documental é baseado em mentiras e erros ou sofismas, no ato retórico ou na linguagem discursiva ou na vontade argumentativa. Um brilha pela ética e o outro pela ausência de moralidade. Tal a diferença entre ambos ou quase os contrários que os cercam e envolvem em seu entorno filosofal ou não.

                                          ANEXO – A

O “Ápeiron” de Anaximandro de Mileto e a Sofística de Protágoras de Abdera – Interações Positivas

Os séculos IV, V e VI a.C. refletem para nós um contexto filosófico e social onde os Sofistas como Protágoras de Abdera e Górgias discutiam com os pré-socráticos e Sócrates a possibilidade da verdade e do conhecimento, tendo a Sofística original posto em dúvida essa viabilidade enquanto que os primeiros filósofos defendiam a transparência do saber feito com autenticidade onde a verdade do ONTÓS caminhava de braços dados com a verdade do LOGOS. Entre eles, Anaximandro, discípulo de Tales, propunha o Princípio Indeterminado, o “ÁPEIRON” que, mais tarde, fez com que alguns mestres de lógica e metafísica,  relacionassem esse Princípio Indefinível com a atividade sofista, pois em seus discursos itinerantes, argumentações vazias e sem fundamento e retóricas transitórias e duvidosas, os Sofistas pressupunham o Indeterminismo, o “ÁPEIRON”, como fonte de suas oratórias nadantes e de seus pensamentos céticos e niilistas, talvez assim os tornassem creditáveis perante o público, de confiança diante dos Chefes de Estado e de fé popular, transformando-se então em advogados da persuasão, criadores de idéias e produtores de palavras tontas, vacilantes e sem raizes sustentáveis. Abraçando o “ÁPEIRON”, os Sofistas desenvolveram com seu teórico principal, Protágoras, toda uma Antropologia Social que segundo o mestre faz do “homem, a medida de todas as coisas”. Tal falar inconstante e instável de oratórias infundadas e passageiras fez da Sofística a base do verdadeiro Filosofar, constituindo-se posteriormente os bons princípios e valores da consciência humana, estáveis e seguros, tranquilos e absolutos, orientadores da conduta humana por toda a presente e futura jornada da humanidade. Tal a relação interativa entre o “ÁPEIRON” e a SOFÍSTICA.

ANEXO – B

A Sofística, uma realidade cotidiana atual

No meio dos estudantes universitários, na luta e discussão de partidos políticos, nas políticas públicas de Prefeituras e Órgãos do Governo, nos Simpósios e Conferências de Empresas e Faculdades, nas salas de aula do Estado e Município, na apologia de interesses de grupos governamentais, na defesa de intencionalidades de líderes e dirigentes de ONGs, enfim, onde haja um discurso a fazer, um direito por combater, um dever a cumprir, algo a ganhar, um crédito a considerar, a presença da atividade sofista se vê insistente. Na hora do discurso ou da argumentação persuasiva, põem-se idéias, teorias e ideologias como ferramentas de retórica a lucrar com a manipulação das consciências alheias, o manuseio das cabeças inocentes, a exploração da irracionalidade dos argumentos, a incerteza das “verdades” postas para todos, as dúvidas nas palavras debatidas, o vazio das oratórias sem fundamento, céticas e niilistas, transitórias e inconstantes, relativas e indefinidas, nadantes e indeterminadas, sempre com o objetivo de enganar o povo, ou obter créditos ao fazer a cabeça das pessoas. De fato, a Sofística é real e atual. Está presente nas escolas e universidades, na política e nas empresas, nos governos e prefeituras, como por exemplo a tentativa de aumentar impostos, elevar taxas sociais e produzir leis e regras de conduta que quem sabe alienam a sociedade dos verdadeiros interesses em jogo. Nem de boas intenções vivem os cidadãos. Aberrações e corrupções estão por toda parte. Pessoas são pagas para convencer multidões e persuadir grupos e indivíduos a fim de sustentar intenções obscuras, aberrantes e alienantes. Sim, a Sofística é uma realidade hoje.

ANEXO – C

O Pensamento descartável

Os Professores Sofistas e seus discípulos, desde a Antiga Grécia até nossos dias atuais, em suas andanças e viagens, peregrinações e locomoções, propunham um discurso itinerante quando defendiam os interesses de governos e altas autoridades das regiões visitadas, palavras descartáveis e idéias transitórias, uma oratória sem raizes ideológicas, argumentos sem premissas e conclusões, um raciocínio sem fundo de letras vacilantes, inseguras e incertas, uma retórica duvidosa e não científica, pois cruzavam os caminhos produzindo ideologias inventadas na hora, sem preparo programático, sem planejamento preciso, ignorando a lógica fundamental necessária para uma conferência de princípios estáveis e valores permanentes. Ao contrário, seus dizeres eram sem normas e fontes concisas, palavriados soltos e feitos de surpresa, sem preparo algum mas construidos de uma ora para outra, sem avisos pré-fabricados ou planos de futuro não consolidados. Deste modo, surgiu uma atividade filosófica gerada com o tempo e o exercício teórico e doutrinal de Protágoras e Górgias principalmente, articulando-se assim então o verdadeiro filosofar de diretrizes indefiniveis e orientações indeterminadas. Hoje, fazer filosofia é buscar essa estrada do ceticismo ambulante, do indeterminismo processual e do niilismo mobilizador de letras, idéias e palavras sem fundamento algum, todavia constituidores do pensar leve, da interpretação fácil, da visão da realidade construida com inconstância e instabilidade, porém produtores de princípios e valores mais tarde seguros, tranquilos e permanentes, o que caracteriza bem a arte de filosofar. Portanto, esse pensamento descartável sustentado por raizes fundas, fecundas e profundas é propriamente a maneira correta de transformar-se idéias e conhecimentos em teorias e práticas filosóficas. Tal o filosofar de nossa realidade moderna.

ANEXO – D

A Insofismática e a Sofística

Longe de ser um apelo ao erro, a Sofística é a Arte do Discurso e da Persuasão enquanto tal, de conteúdos ricos e de argumentos bem articulados, enquanto que a Insofismática é a Ciência que busca os fundamentos da verdade e do conhecimento em geral zelando para que a transparência das idéias e das palavras comungue com a experiência de autenticidade da realidade cotidiana. Ambas se aproximam pela logicidade filosófica e se distanciam porque a Ciência Insofismática enfatiza o apelo à verdade e a Sofística cuida da essência da argumentação sem compromisso necessário com a constituição e efeitos da verdade. A primeira pede a autêntica mostragem e demonstração da verdade, já a segunda permanece fiel à arte da persuasão dispensando o indispensável, que seria abraçar de todas as maneiras a responsabilidade de fazer da verdade a lei do discurso. A Sofística é mais arte que filosofia, visto que a Insofismática é mais ética do que ciência. Ambas caminham juntas porém se separam quanto à possibilidade da verdade, ficando os Sofistas apegados às normas com liberdade da substância da retórica, o que viabiliza a ação dos Insofismáticos que se engajam na defesa e apologia da verdade lógica e ontológica, ética e social. São convergentes mas tendem à discordância.

ANEXO E

Seu Fundamento é a certeza
 que nem sempre é a verdade

Já diz o pensamento ceticista dos séculos antigos das cidades gregas dos pré-socráticos que “a certeza de que nada está certo” deve perambular pelas inteligências de todos os tempos e as racionalidades de todos os lugares do Planeta sem Razão, a fim de que todos saibam que o pensar começa com a dúvida metódica cartesiana e deve terminar com a verdade temporal haideggeriana em que o ser vive com o tempo entre nós e não longe das pessoas e das sociedades, e assim deve penetrar o cotidiano da humanidade local e gerar racionalizações sustentáveis cujos fundamentos fogem muitas vezes ao racionalizar das coisas e ao inteligível das situações para assim representar a coletividade baseada em “razões que a própria razão desconhece” e em princípios quase que duvidosos e de origem incerta mas que paradoxalmente abstraem a realidade e constituem as comunidades, grupos de trabalho e pessoas de família. Assim a Sofística trabalhou e deve trabalhar hoje em dia em pleno século XXI. Ou seja, reconstruindo a dúvida como princípio de solução dos problemas sociais e regenerando as incertezas como origem das respostas positivas ou negativas a serem produzidas. Nesse processo de dúvida fundamental que encontra a verdade relativa da realidade se consumam os Sofistas e definem assim o universo da Sofística como Escola sim da Verdade todavia da verdade processual e não da verdade acabada. Pois a verdade está sempre à margem. É processo e não conclusão.

ANEXO F

Entre diferentes e contrários, diversos e adversos, se constrói a Filosofática igualmente um braço direito da Sofística como o Filosofar baseado em transitórios e temporários é o braço esquerdo da Arte de Sofisticar

A Filosofática é o discurso do filósofo propriamente dito e se aproxima da Sofística por seu apelo à logicidade quase perfeita, dialética de conteúdos e documentos em geral, a boa argumentação construida sobre fundamentos ou não, a ótima retórica sob princípios sólidos ou não ou valores permanentes ou transitórios, porém que ressalte o discurso da opinião pessoal ou em grupo ou enfatize a cultura do ponto de vista comunitário ou individual, não importando a temática que deve ser baseada na diversidade cultural e assim expressar o filosofar ou o sofisticar de acordo com a ambiência textual ou o contexto documental. No entanto, ambos se solidarizam na lógica do raciocínio que pode ter como meta a verdade para o filósofo ou o objetivo e resultado a mentira para o sofista. Para alguns os dois filosofam e para muitos ambos são não só são diferentes como até contrários. Um ao outro.

ANEXO G

As Ideias um capital financeiro, psicológico e social, como os argumentos um sistema quase estrutural de valores agregados, como ainda a retórica uma moeda econômica cujo fim é agradar a sociedade e seus líderes, alegrar a comunidade e suas lideranças

Na época de seu surgimento, por volta do século IX a.C., contratados para defender os interesses de reis e imperadores e as intencionalidades boas ou más de governadores da república e presidentes de nações inteiras, como o pagamento de impostos e a cobrança de faturas e taxas de comércio e indústria e serviços profissionalizantes ou não, os Sofistas, mestres ambulantes e professores de cidade em cidade sempre em movimento, faziam de seu poder de argumentação e força de retórica seu capital financeiro, psicológico e social como afirmado acima, o que contribuia para o comércio de valores e capitais, incrementava e esquentava as relações e os negócios, e acalorava e abrasava investimentos e empreendimentos, uma maneira de fazer dinheiro e melhorar seu trabalho, e seus relacionamentos e condições familiares e de sociedade, causando saúde na humanidade local, e seus territórios globais e localidades regionais existentes naquele tempo até então. O Comércio do saber, do poder e do fazer mexia com todos, definia comportamentos e determinava a solidariedade de ações e a fraternidade de atitudes voltadas para o crescimento de todos e cada um em termos materiais e espirituais, o progresso das comunidades e a evolução de grupos e indivíduos, desenvolvendo ora então deste modo as atividades empreendidas e os investimentos produzidos, e como resultado a felicidade de cada qual. Tal o lado comercial trabalhado pelos Sofistas para crescerem e subirem na vida e na realidade cotidiana com cada sociedade a que pertenciam e frequentavam, se inseriam e se incluiam.

ANEXO H

Não importa a verdade das coisas e sim um bom argumento e uma ótima retórica, um excelente discurso e a grande lógica das idéias conectadas ainda que inverdadeiras e não transparentes, sofismáveis e não feitas de autenticidade

Buscar não a verdade mas os interesses de superiores e nem a insofismalidade todavia o argumento preciso e a retórica concisa tendo em vista as intenções boas ou más de seus chefes e patrões pois assim se constituiam suas metas e objetivos finais de suas racionalizações, logicidades e dialeticidades, trabalho que conectava ideias com a finalidade de ganhar o crédito de governadores e a credibilidade de imperadores, fazendo a vontade de reis e presidentes tendo em vista o bem ou não de sociedades inteiras e seus grupos e pessoas, e consequentemente ganharem a vida e vencerem adquirindo seu pão de cada dia, valores e capitais para suas necessidades e desejos, anseios e aspirações, algo aparentemente honesto porém que no fundo acontecia como garantia de enganar o povo e favorecer os ditames e interesses dos reis, aumentando sua capitalização e enfraquecendo o poder de aquisição das populações. Como se observa a ética não existia e a moral era baseada na violência das palavras e agressão de ideias, a força da corrupção e onde a mentira e o erro eram o centro de mando e comando de imperadores e a central de chefia de governadores que em nome de seu governo contratavam os mestres sofistas para favorecerem suas intencionalidades e interesses bons ou maus..









segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Consciência Ecológica

Defender a Natureza, fazer apologia da Ecologia e advogar o Meio-ambiente é tratar com sustentabilidade as coisas e situações do Planeta Verde e Azul conscientizando-se assim dos direitos naturais da vida marinha, terrestre e aérea, e nossas obrigações por manter a vida e o cotidiano de pé e sustentar o patrimônio do bem da Terra, garantir o Verde e a Cabeça Ambiental e preservar o que de bom e de bem a natureza nos reservou a fim de que a vida e a ecologia continuem por muito tempo e permaneçam vivas entre nós. Mas não basta somente conscientizar-se todavia libertar e libertar-se da violência que agride e atinge a todos nós: vida e vida e vida deste Planeta de Deus e dos homens e das mulheres. Portanto, lutemos pela vida e combatamos o bom combate de uma natureza fértil e de um ambiente limpo e higiênico, garantia e sustento de nossas vidas e reais e vivas por muitos anos ainda. Seja Verde. Seja um Cidadão Ecológico.

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

A Pedagogia das Diferenças



             A Pedagogia das Diferenças

1.   Projeto Escola Diferencial

1.1.   A Grande Escola de turmas pequenas(10 alunos por cada turma)
1.2.   A Avaliação Personalizada(testes, provas e exames diferentes para cada um dos estudantes da turma)
1.3.   A Didática Plural:
a)  Leitura silenciosa
b)  Redação (monografias)
c)   Trabalhos de Pesquisa individuais
d)  Debates em grupo

1.4.   A Formação da Consciência:
a)  Criatividade
b)  Trabalho de Pesquisa(Pesquisador)
c)   Auto-estima
d)  Respeito aos outros
e)   Responsabilidade pessoal e social
f)     Juizo e Bom-senso
g)  Caráter (Personalidade)
h)  Idéias, símbolos, valores e vivências próprias
i)     Visão global e diferencial
Ponto-de-vista pessoal
Olhar individual sobre a realidade

1.5. A Participação Interativa
- Decisões deliberativas
- Grêmio ou Conselho estudantil
- Esportes em geral(futebol, voleibol, basquetebol, handebol)
- Arte e Cultura
- Filosofia
- Ciência e Tecnologia
- Moral e Religião

1.6. Política Administrativa

. Diretor, Coordenadores, Inspetores, Professores e Estudantes devem atuar juntos e unidos
. Eleições para cargos e funções públicas na escola
. Voto direto, comunitário e popular
. Participação da Comunidade local ao redor da escola / Associação de Moradores
. Decisões conjuntas e democráticas
. Excluir o unilateralismo

1.7.      Logística Escolar:
- Paz, Ordem, Sistema, Estrutura, Metodologia, Planejamento e Organização

ANEXO I

As diferenças entre os estudantes são enfatizadas no processo ensino-aprendizagem, sua liberdade e ponto de vista pessoal, suas singularidades e particularidades, sua visão de mundo e de sociedade, sua interpretação do tempo e da história, sua ótica individual acerca da realidade cotidiana, o que facilitará a obtençao dos conhecimentos necessários, além de poder expressar seu pensamento com conteúdo de qualidade e preservando então sua dignidade humana e natural, sua vocação primordial, suas prioridades interdisciplinares, suas preferências didáticas, sua opinião sobre o plano de aula e o planejamento curricular, fazendo-os deste modo comungar com o professor e participar da evolução de seu aprendizado junto aos profissionais de educação desenvolvendo sua consciência aprendiz e sua cultura personalizada e sua mentalidade própria quanto à apropriação do saber, o poder de apreender as matérias e o fazer vivo e real quando em grupo articula aptidões, a criatividade, anseios e desejos, aspirações e necessidades. Progride pois no esporte e no lazer, nos debates e pesquisas, nas redações, provas e testes, e exames que refletirão sua honra em sociedade, sua integridade física e mental, sua moral elevada perante a si mesmo, a Deus e os outros, sua dignidade humana e qualidade de vida, seus créditos junto aos colegas de sala de aula bem como os mestres, diretor e coordenadores de plantão, secretários do colégio e funcionários, e ainda a comunidade adjacente, todos trabalhando para o bem dos alunos e alunas. Ora portanto crescem os educadores e educandos, docentes e discentes, mestres e estudantes. Todos evoluem na Pedagogia da Liberdade que prioriza as diferenças estudantis e seu modo de preferir os pontos de vista e as opiniões de cada qual envolvidos nesse mecanismo de aprendizado. Igualmente progride a escola e sua visão aberta e interpretação liberta da violência que escraviza e da agressividade que aprisiona. Busca-se antes a saúde pedagógica e o bem-estar educacional. Da escola para a sociedade ocorre a evolução da consciência e do espírito por uma educação excelente e de qualidade.

ANEXO II

A Avaliação escolar, curricular e interdisciplinar deve priorizar os valores espirituais e religiosos dos discentes, seus princípios morais e comportamentais, sua ética de vida e suas raizes familiares e sociais, seu engajamento no trabalho e convívio da comunidade em que se insere, sua participação na escola, sua interferência nas atividades realizadas, sua intervenção na didática e no planejamento do curso, seu ponto de vista pessoal e opinião sobre temas e assuntos do dia a dia, seu lado informal acerca de notícias e reportagens locais, regionais e globais, sua visão global das coisas e sua interpretação diferencial da realidade cotidiana, seu jeito de viver e se comportar nas situações vividas e nas circunstâncias experimentadas, seu modo de ser, viver e estar no mundo, sua maneira de agir e interferir na vida e na sociedade, sua criatividade, sua produção de conteúdos de qualidade, sua criação de monografias e redações, seu envolvimento em pesquisas e debates em grupo e individuais, enfim, todo esse manancial de cultura diferencial e mentalidade global constitui as diferenças interestudantis, objeto de investigação da rede escolar e da teia de ensino-aprendizagem, com o qual avaliaremos o saber conseguido, a pedagogia utilizada e os resultados e conquistas apreendidas. Igualmente abstrairemos de tudo isso a boa vontade de todos em estudar e trabalhar o ensino, o otimismo em querer aprender e apreender, a alegria da convivência e da parceria com outros estudantes, e a sinceridade e a franqueza, a transparência e a autenticidade, a verdade e a insofismalidade de cada um em fazer da liberdade sua condição natural de felicidade. Todas essas coisas favorecerão sua ida ao mercado de trabalho, ao ensino técnico e profissional, sua vocação em trabalhar e arranjar emprego imprescindível na modernidade de hoje.

ANEXO III

Para o Pedagogo educar para a liberdade deve ser priorizar as diferenças, buscar alternativas educacionais e possibilidades pedagógicas, é não fazer o que se quer todavia sim o que se deve, é unir respeito com o social e compromisso com a família, procurar a responsabilidade e o dever a ser cumprido, comprometer-se com suas obrigações e lutar por seus direitos, optar por uma vida responsável e respeitosa, desejar a ética das possibilidades e uma moral elevada, querer sua honra em sociedade e preservar sua dignidade humana e qualidade de vida, é fazer escolhas e procurar alternativas de sucesso e de prosperidade, é transformar sua própria vida em uma opção pelo social, familiar e coletivo, sem esquecer sua individualidade, tentar ser alguém de modo direito e justo, de acordo com a correção de sua alma e o bom-senso de sua consciência, querer o equilíbrio mental e emocional e abraçar virtudes altas, atitudes grandes e comportamentos gigantescos, segundo o bem praticado, a bondade realizada e uma vida onde o que é certo ocupa o lugar do que é errado. Tal o sentido de uma educação para a liberdade ou uma Pedagogia das Diferenças. Com ela, crescem a comunidade e a escola e por conseguinte se desenvolve a sociedade. Busca-se o que é humano. E o humano deve ser a sua regra de conduta e sua norma de comportamento. Ignorando-se todo e qualquer modelo de violência e todo tipo de agressividade. A Cultura do Bem é a sua prioridade. Uma mentalidade de paz e segurança, tranquilidade e estabilidade deve ser sua opção mais fundamental. Nesse sentido, todos evoluem. Progride a universidade e as unidades de ensino. Todos estão bem graças a Deus.

ANEXO IV

O EaD – Ensino a Distância – também é fatia preciosa e parte valiosa dessa Educação Diferencial onde a presença online dos estudantes é alimentada com sua personificação de emails, de blogs interativos e sites ricos em conteúdo de qualidade quando os alunos e alunas participam dessa Plataforma Virtual nela introduzindo suas opiniões de internautas e pontos de vista diversos, sua visão cibernética de mundo e de sociedade, sua interpretação da vida, dos seres e das coisas, sua liberdade de expressão e de pensamento, de escolhas múltiplas e opções personalizadas, sua busca por desenvolver talentos dentro e fora da rede e evoluir assumindo carismas e sua criatividade, produtora de novos conhecimentos com seu jeito próprio de pensar e analisar, discutir e debater, de levantar questões e emitir soluções, de procurar perguntas e encontrar respostas para tantas interrogações nesse universo de virtudes e de virtualidades eletrônicas. Deste modo a Pedagogia das Diferenças com seu olhar global e diferencial do ensino-aprendizagem, das didáticas férteis, dos planejamentos gigantescos e dos exames, provas e testes praticados agora com ferramentas online e instrumentos virtuais, inserindo-se então redações e monografias segundo páginas internáuticas e internéticas, debates em grupo através de sites, chats e das redes sociais como facebook e twitter, das pesquisas individuais com seu grande manancial de buscas em diversos sites como o Google, e como disse nessa procura por liberdade virtual, condição de felicidade dentro e fora da Internet, invadindo pois e mergulhando não só na escola de origem, como igualmente nas comunidades vizinhas e sociedades adjacentes, o que traz progresso, saúde e bem-estar para toda a humanidade em suas dimensões locais, regionais e globais.

ANEXO V

Temas e assuntos cotidianos, matérias virtuais e presenciais, disciplinas interativas – interdisciplinaridade -  realidades como a política interpartidária ou não, a defesa do meio-ambiente e a informática, devem ser missão do magistério e vocação da educação pública e privada, ao mesmo tempo em que se utiliza as redes sociais e blogs variados como alternativas de sala de aula, lugar de ensino e aprendizagem, tempo para o debate e a discussão, informando e formando os discentes para a nova contextura brasileira – a Internet – e assim trabalhar pedagogicamente a teoria e a prática da liberdade, do uso da criatividade para resolver problemas, do mecanismo do ponto de vista para resolver questões sociais e econômicas, do mesmo modo incentivando a cultura em geral e a opção por uma vida financeira de qualidade em que trabalho e o salário são elementos importantes para uma vida elevada de moral alta e espiritualidade forte.  Desta maneira ao procurarmos debater a realidade nacional incluimos temáticas como acima descritas e diferentes didáticas de aprendizagem a fim de que o ensino seja eficaz e produtivo, os conhecimentos aprendidos e apreendidos com solidez e bom conteúdo, o que certamente motivará os estudantes para uma experiência de qualidade de vida e dignidade humana. Desta forma todos evoluem na sociedade. Graças a uma educação de sucesso e próspera.

ANEXO VI

Conjugar o verbo Diferenciar também significa construir cidadania, informar pessoas e grupos, formar cidadãos e cidadãs interessados na saúde coletiva e no bem-estar social e familiar, bem intencionado em que politizar o seu cotidiano de tal forma que solucione as aspirações, anseios e desejos da sociedade e suas necessidades básicas como transporte, educação e saúde, infraestrutura, meio-ambiente, informática, política em geral, cultura plural e multifuncional, sociedades polivalentes, hospitais e escolas para todos, uma vida financeira digna, elevada e de qualidade, o trabalho com a arte e a música, a reflexão filosófica, a procura por um pensamento e experiência científicos, o convívio com mídias eletrônicas como o tablet, o smartphone, o celular, o nottebook, o computador e a internet, educando os indivíduos e as comunidades para atividades de esporte e lazer, a fim de que nesse processo interdisciplinar os alunos e as alunas aprendam a viver comunitariamente respeitando-se mutuamente e tolerando-se uns aos outros, assumindo compromissos responsáveis, vivendo uma vida direita e de respeito, ignorando a violência e atitudes agressivas, educando pois seu espírito e consciência para a convivência em grupo como disse, as ações sociais e coletivas, a realidade do cuidado e zelo pela família e o trabalho, e assim fazer dos estudantes pessoas cidadãs, de bem com a vida e em paz consigo mesmas. E então pelo dia a dia levar um contexto de tranquilidade, segurança e estabilidade no seu dia e noite. Ensinar igualmente o papel imprescindível da religião e do encontro com Deus, comprometendo-se com uma espiritualidade sólida, firme e forte, e com uma moral alta, a honra em sociedade e a dignidade humana e natural com qualidade de vida e conteúdo existencial excelente. Essa a Pedagogia da Liberdade. Sua lei são as diferenças, abraçar o todo e o global sem desprezar sua rica individualidade.

ANEXO VII

Como as Abelhas ao produzir o mel trabalham em comunidade realizando cada qual serviços e tarefas para o bem de todas, ou as Formigas se juntam, se unem e se reunem coletivamente para empreender suas atividades em grupo, cada uma satisfazendo seus talentos e carismas, assim igualmente o exercício pedagógico nas escolas e universidades precisa desse dom natural que é lecionar para o bem de todos os envolvidos no processo educacional de ensino e aprendizagem, nesse caminho trabalhando sua criatividade, seus dotes da natureza, sua vocação para o trabalho, sua atividade profissional e técnica, seu ponto de vista pessoal, sua visão de mundo e de sociedade, sua interpretação da vida e das coisas ao seu redor e dos seres com que lida no dia a dia, eis como deve se comportar os mestres e mestras e seus educandos no serviço coletivo a fim de constituir cidadania e um afazer político capaz de refletir o interesse pelo coletivo e o bem social, a saúde da família e o bem comum das comunidades, todos e cada um inserindo-se nessa estrada de construção de uma vida cidadã onde seu carisma político deve priorizar o bem maior e melhor que é a qualidade de bom conteúdo que deve ter a sociedade. Nessa via pedagógica se criam as condições necessárias para o bem da educação de todos. Todos por cada um. E cada um por todos.

ANEXO VIII

Ensinar o estudante a ter uma visão científica da vida também é tarefa da Pedagogia Diferencial, o que tornará sua opinião bem fundamentada, seu ponto de vista bem enraizado, seu modo de observar a realidade agora radical, sensato e equilibrado, um modo de estar no mundo favorecendo o discurso da ciência e da tecnologia, o ensino técnico e profissional, sua vocação para a arte de trabalhar cientificamente seus afazeres de escola e seus trabalhos na universidade, suas atividades durante a vida do dia a dia, um comportamento sério e responsável para quem trata o cotidiano com respeito, tolerando a diversidade e a adversidade e compreendendo-se reciprocamente. Desta maneira pode-se fundamentar o estudo interdisciplinar, as didáticas apresentadas, o currículo em geral e o planejamento de ensino que ora se verá mais personalizado e com raizes que motivam os professores a dar aulas presenciais e virtuais de um modo radical, fundamentado e cujas fontes são conhecidas e apreendidas por todos. Esse o trabalho científico do estudante. Que o ajudará a controlar as mídias eletrônicas e digitais e resolver sua vida com a Internet. Nesse processo educacional deve-se ignorar a violência que ronda por toda parte. Tal Pedagogia quer nos fazer visualizar a importância da ciência e seu discurso fundamentalista.

ANEXO IX

Preparar o jovem e o adolescente para o mercado de trabalho é priorizar uma educação para a liberdade com responsabilidade, assumindo um compromisso com o ensino técnico-profissionalizante, sabendo que a vida é como uma Olimpíada de Esportes onde a concorrência e a competição fazem parte de uma realidade mutável em que o mais forte vence e o mais treinado e preparado consegue as melhores notas e resultados e os maiores troféus, taças que significam que o dia a dia é concorrente e competidor e que favorece e dá créditos a quem se esforça pelos bons conhecimentos e se empenha pelas ótimas experiências, uma jornada de conquistas constantes e vitórias permanentes. O estudante então é como um atleta ou jogador que imprime luta ao seu trabalho e se emprega da melhor maneira possível através de um ensino e aprendizagem que valorizam a sua liberdade de escolha, a sua opção pelas diferenças que o constituem, a sua busca por mais qualidade do que quantidade nessa educação diferencial, entendendo assim que no cotidiano sobrevive o mais forte, o mais capacitado e preparado, treinado para a guerra do mercado, sobressaindo aí a inteligência do aluno e aluna, a sua vivência vocacional  e a profissão que optou como condição de uma vida de qualidade e de bom conteúdo e dignidade e honra acima de tudo e de todos, de integridade elevada e moral alta diante da sociedade. Desta forma terá sucesso na realidade e ganhará prosperidade no cotidiano. Vencerá assim a partida dos mais fortes. O mais forte espiritual e psicologicamente. O mais forte mental e emocionalmente. O mais forte física e materialmente. 

ANEXO X

Na vida, todos têm uma estrada e cada qual segue o seu caminho procurando então evoluir em uma consciência cada vez mais conectada com a realidade onde a mão de obra qualificada, o trabalho inteligente, as idéias inovadoras, a criatividade nas relações de uma empresa, o empreendedorismo nas atividades de uma indústria, a racionalidade emocional nos afazeres do comércio, tudo isso, enfim, enfatiza o emprego de uma mente perspicaz na execução das tarefas do dia a dia, consequência de uma Pedagogia da Liberdade que salienta a responsabilidade como a alma do negócio e o respeito humano e natural a chave para o crescimento como pessoa, o segredo da evolução dos investimentos, a confiança que deve priorizar todos os relacionamentos do mercado, a fé em uma diretriz de vida que opte por qualidade e conteúdo na construção das boas coisas da vida, de políticas públicas voltadas para o bem coletivo e social, a definição da segurança no dia e noite, a tranquilidade para realizar bem as tarefas com ações corretas, justas e direitas, o que dará às suas atividades um ótimo designe profissional, mais qualificação no seu lado empresarial e o progresso em uma economia onde vencem os mais fortes. Tais os efeitos de uma educação das diferenças. Ora nascem os phDs. Os Cérebros que se tornam Célebres. Os especialistas ocupam o trabalho. A qualidade supera a quantidade. E um novo estilo de vida se apresenta no cotidiano. É a realidade das singularidades, de uma política de diferentes possibilidades e de novas alternativas de realização vocacional e profissional. Então na sociedade todos evoluem. Cada um contribui com suas particularidades para a construção do Todo. A Vida em plenitude. Qualidade acima de tudo. E o bom conteúdo superando a ignorância, transcendendo preconceitos e bloqueios e superstições, e ultrapassando a violência e seus obstáculos e imbróglios, turbulências culturais e polêmicas não muito cognoscentes nem pensantes nem discernentes. Enfim, ir além da confusão mental e das complicações de uma irracionalidade mal construida em uma irrealidade igualmente mal vivida. Nesse reino das diferenças pedagógicas e império do diferencial educacional não se ignora o global, o total e o integral, nem mesmo as atitudes personalizadas nem o lado individual de cada qual sejam discentes ou docentes nessa Escola das Diferenças pluralizadas todavia reconhecidas em seu devido lugar e local neste Planeta Global mas também Diferencial.

ANEXO XI

 A Qualificação Profissional, a especialização técnica, o ensino de matérias como Matemática, Física, Química e Biologia, a aprendizagem tecnológica, o estudo com mídias digitais como o Tablet e o Smartphone, o Celular e o Notebook, o uso da Internet e o trabalho offline do computador, as atividades inteligentes, a busca pela inovação e a procura por criatividade, a produção de conteúdos de qualidade, os afazeres interdisciplinares, o esforço no esporte e no lazer, o empenho na arte e na música, enfim, todas essas abordagens pedagógicas aliadas a didáticas participativas e comungantes, planejamentos de aula e de curso bem elaborados, trabalhos de grupo e pesquisas individuais demonstradoras da atitude racional e emocional do estudante, as ações solidárias e fraternas, são condições naturais e virtuais, reais e vivas impostas pelo Mundo Moderno neste princípio de século XXI ano de 2017  refletindo o Planeta globalizado em que estamos, sua dimensão ecológica e sua esfera política, sua área virtualizadora do cotidiano, quando alunos e alunas são formados e informados para um dia a dia competitivo e concorrente onde saem ganhando os mais fortes, bem capacitados, treinados com lógica e preparados muito bem para o mercado de trabalho, um cotidiano que exige especialização e qualificação como ferramentais educacionais de uma realidade nova e um campo diferente de alternativas e possibilidades múltiplas. Tal o universo contemporâneo que espera o discente e o docente instrumentos de um tempo fértil de Pedagogia para o trabalho.

ANEXO XII

O ensino da Filosofia é de grande importância para a formação humanitária, social e familiar do estudante, que respondendo a questões como De onde vim ? Para onde vou ? O que eu faço neste mundo ? Qual o sentido da vida ? obterá uma visão fundamentalista da sua realidade cotidiana, encontrará as raizes temporais e históricas de sua própria visão da realidade e de seu estar neste Planeta globalizado e diferencial, fazendo então constantemente uma reflexão lógica e ordeira, sistêmica e sistemática, disciplinada e organizada de sua existência familiar, seu movimento na sociedade, sua articulação com pessoas e grupos e relações com comunidades e indivíduos, graduando-se então em níveis médio e superior na escola da vida da lógica e da ética, da moral elevada e da dignidade humana e natural, da sua honra em sociedade e sua integridade física, psicológica e espiritual, adquirindo uma psicologia do cotidiano e uma espiritualidade existencial que o farão membro racional, participante e integrado a uma humanidade que tem como objetivo central encaminhá-lo para uma realidade de abundância em valores e princípios orientadores de seu cotidiano na sociedade em que está inserido. A Atividade Filosófica lhe dará as condições indispensáveis de uma vida em plenitude cujas raizes profundas são o bem que faz e a paz que vive, sua bondade comportamental, sua estabilidade financeira e trabalhista, sua segurança espiritual e tranquilidade psicológica, seu repouso interior e seu movimento para o trabalho de todos os dias. Assim encontrará os fundamentos de sua existência. E consequentemente terá uma vida de liberdade com responsabilidade, de compromisso com transparência de atitudes, e de respeito mútuo com direito e justiça recíprocos. Tal informação e formação filosóficas garantirão sua felicidade neste Planeta e para a eternidade. Terá um encontro com Deus. E isso lhe basta. Sua fé é fundamental.

ANEXO XIII

“De que você tem mais medo nesta vida ?”, perguntaram ao grande escritor e romancista brasileiro de tempos passados José de Alencar, e ele tranquilo e seguro e simples como sempre respondeu: “Não tenho medo da morte nem de morrer nem de alguma doença ou enfermidade que venham a me acometer, ou da violência que me rodeia nas ruas, no trabalho ou na família. O que tenho mais medo é de perder minha moral diante da sociedade, não ter mais crédito junto às pessoas, destruir a minha integridade física, psicológica e espiritual, estragar a minha honra perante a todos e a minha dignidade diante de cada um, cair no fundo do poço e me deixar me levar para o mais profundo dos abismos, ou mergulhar no lixo da existência e no caos e desordem interior, entrar na desgraça da eternidade e na perdição dos séculos eternos, ou seja, tenho medo de perder a minha alma, o meu espírito, a minha consciência neste tempo de prostituição elevada e de imoralidade alta, de agressividade entre grupos e indivíduos e das contradições de comunidades que servem mais ao diabo que a Deus”. Em outras palavras, José de Alencar enfatiza uma educação para a consciência quando devemos buscar o bem e evitar o mal, procurar a paz e não a violência, abraçar a luz e ignorar as trevas, beijar a bondade que levanta e desprezar a maldade que destrói, segurar-se em uma vida de fé em Deus e fugir dos males e prejuizos deste mundo sem confiança no Senhor. Assim José de Alencar defendeu a Pedagogia do Bem e de uma consciência de princípios fortes, firmes e sólidos e de valores seguros, estáveis e tranquilos como orientadores de uma liberdade feliz neste Planeta de bênçãos e graças de Deus. Tal a Escola Global e Diferencial. Ela forma cidadãos e cidadãs do bem e da bondade que priorizam sua consciência como meio de felicidade. Apegam-se aos valores e princípios de uma consciência cognoscente e discernente e evolutiva que além de acumular conhecimentos e experiências, sentimentos e pontos de vista também sabe fazer a diferença entre as coisas, sabe qual é o lugar do bem e o tempo exato do mal. É a verdadeira Pedagogia da Liberdade. Liberdade com responsabilidade e respeito às pessoas. Liberdade que é fazer o que é certo e menosprezar o que é errado. Que traz para si o direito e a justiça. Que ensina ao estudante a ser uma pessoa de bem.

ANEXO XIV

Nesse processo escolar diferencial cujo início é aqui e agora neste princípio de século XXI e ano de 2017, e seu momento final de efeitos positivos e consequências otimistas onde as singularidades tiveram prioridade estudantil e as particularidades a preferência docente e discente, sob a gerência da Escola e a liderança de Mestres e Mestras, enfatizou-se a questão da liberdade como fundamento da metodologia e base comum curricular, de seus programas de estudo e planejamentos de ensino e planos de aula para todos os bimestres até o fim do ano, o que ocasionou interpretações subjetivas em cima da objetividade do Colégio, um estilo comportamental e modelo de ação pedagógica em que a visão de mundo e de sociedade prevaleceu, seu caráter individualizado de olhar o todo e visualizar suas partes de ennsino e fatias de aprendizagem, foi relevante e imprescindível para constituir a opinião de cada um e seu papel interventor na realidade e seu ponto de vista que passou a interferir nos destinos da sociedade a sua volta e do cotidiano em seu entorno, algo necessário de acordo com a natureza dos estudantes para que sejam na verdade alguém na vida, despertem seu lado profissional ou técnico-científico e acordem para a sua vocação natural de trabalhar para o bem de si e da coletividade, desconstruindo a violência e gerando alternativas de sucesso e possibilidades de prosperidade e viabilidades de evolução cognoscente, pensante e discernente, e assim durante a sua jornada de vida temporal e social e familiar, alcancem a verdaeira felicidade e a autêntica alegria cuja transparência de uma educação para a luz distribuida por todos e com todos, de todos e em todos e para todos, resulte em uma clara, lúcida e distinta insofismalidade viva e real, histórica e atual, tal o univeso diferencial da Pedagogia das Diferenças e seu mundo de matérias, disciplinas, conteúdos e repertórios individualizados pois se define a pessoa humana como prioridade nesse processo pedagógico que visa o progresso do todo e o crescimento do global aliando e conectando sua individualidade com seu instante de integralidade compartilhada pelos estudantes juntamente com seus docentes e demais profissionais da educação. Sim, uma Educação para a liberdade. Uma Pedagogia tendo em vista a felicidade de cada qual. Uma metodologia cujo ensino é construtor e cuja aprendizagem é fértil e funda, fecunda e profunda. Tais as possibilidades de uma educação para a felicidade, a saúde social e o bem-estar familiar e pessoal. Essa a Pedagogia libertadora e conscientizadora da liberdade que inova e se abre para um mundo novo de diferentes possibilidades e um outro universo de boas alternativas e ótimas viabilidades.

ANEXO XV

Como vimos, a opção pela liberdade no processo de construção da Pedagogia Diferencial significa podermos abraçar nos estudantes o que eles possuem de diferenças entre si, detalhes de personalidade e singularidades de carácter, particularidades nos projetos de cada qual a serem alcançados, as propriedades de cada um visando sua formação estudantil e estudos acadêmicos e informações via online ou off, suas características próprias quanto à sua vocação natural e profissão social no presente e futuro de sua carreira, cargo que ocupa e função na sociedade em que se inclui e insere, concretizando ora então esse processo escolar de ensino e aprendizagem, seus currículos fecundos e didáticas profundas, programas interdisciplinares férteis e fundos, a interatividade com colegas e professores no passado presente, seu compartilhamento via internet de conteúdos ricos e repertórios de saberes e vivências grandes e belas, a outrara formatura no ensino fundamental, médio e superior, principalmente no campo universitário almejando emprego de qualidade e trabalho interativo que satisfaçam suas necessidades naturais e coletivas, individuais e familiares, seus desejos atuais de jovem bastante conectado com o seu tempo, e de adulto aqui e agora trabalhador dentro de seu meio de atividade diária, seus planos de vida a dois ou não, seus projetos de conhecimento e experiência, seus planejamentos quanto às suas tendências e viabilidades, alternativas e possibilidades que lhes garantam sucesso vocacional e prosperidade financeira, evolução profissional e progresso na cultura abraçada bem como crescimento sobretudo no seu lado de amor, paixão e romantismo que afirmem e confirmem o sonho de Deus para si e os seus ou seja a busca pela lei da natureza onde homem e mulher se conhecem, namoram e assumem com respeito mútuo e responsabilidade recíproca o compromisso do casamento familiar, e assim passam a viver no dia a dia o seu romantismo comum base do crescimento interior e social e familiar, e fonte de paz social e bem-estar na humanidade local, e seus territórios regionais e Planeta Global. e então presentemente, o Reino das Diferenças produzindo felicidade para todos e cada um, incluvive para suas futuras gerações de filhos, netos e bisnetos, alguma coisa de maravilhoso e louvável, glória de Deus e alegria do Senhor. Como observamos, a Pedagogia das Diferenças é sucesso entre alunos e alunas, algo de próspero e evolutivo para os estudantes que deste modo procuram ser alguém na vida, condicionar pensamentos grandes e ideias e ideais gigantes, qualidade de vida, trabalho e família e bom conteúdo nas relações aprendidas e apreendidas, nos relacionamentos criados e nas atitudes satisfeitas e nos sentimentos e comportamentos realizados. Desta maneira, geraremos gerações boas de sucesso que com seu jeito de viver e modo de vida ratifiquem o que Deus e a natureza produziram: uma vida feita de diferenças e seu processo contínuo e progressivo de globalização. E nessa felicidade ora duradoura, retifiquem os erros e faltas do passado. Então um presente feliz e um futuro sustentavelmente mais feliz que a própria felicidade que se espera, almeja e deseja.   

ANEXO XVI

Conteúdos pedagógicos de qualidade e excelência de gestão educacional, bem como o currículo comum das escolas públicas e privadas, seus programas de ensino e aprendizagem, planos de aula e planejamentos semestrais de curso e projetos de interdisciplinaridade e legitimidade popular, social e familiar, lealdade moral e legalidade jurídica precisam de sustentabilidade filosófica onde entram na ordem global e diferencial da gerência pedagógica e administração educacional os caracteres próprios da Pedagogia das Diferenças que naturalmente constituidos e difundidos, projetados para o sucesso dos estudantes e evolução dos alunos e alunas e ainda a prosperidade dos profissionais da educação como por exemplo a busca pela opinião estudantil interferindo na ordem social da sua realidade cotidiana, ou o ponto de vista de cada um dos discentes e docentes intervindo positivamente e progressiva e crescentemente na base disciplinar do comportamento político ou não das sociedades visadas, a sua visão de mundo e de sociedade, a sua interpretação do homem e da mulher e seus efeitos naturais e materiais, espirituais e psicossociais e familiares, algo que define essa nova abertura às diferenças dos alunos e estudantes sem ignorar a sua dimensão global e integral, fazendo com que elementos detal Pedagogia Fértil diversos e adversos, diferentes e até contrários, se liguem e religuem, se juntem e se unam e reúnam em prol da saúde pedagógica e bem-estar educacional da classe estudantil e do campo do professorado, e mesmo o bem comum e bondade experimental da interatividade e compartilhamento dos bons conteúdos de qualidade e excelência em questões de matérias, disciplinas e repertórios de conhecimento e experiência fortes, grandes e belos da parte das escolas municipais, colégios estaduais e faculdades e clínicas de ensino e instituições de aprendizagem e outrossim universidades como afirmado ao alto públicas e particulares em geral financeiramente sustentáveis e eticamente mantidas e ao mesmo tempo mantenedoras do alto astral e auto-estima elevada de seus departamentos e secretarias, assessores e assessorados, de bem com a vida e em paz uns com os outros, como falado acima razão de sucesso e progresso nas escolas que apresentam e abraçam essa filosofia de vida e trabalho educacional e pedagogia da liberdade que evolui tendo em vista o bem e a saúde e a felicidade de todos. Uma Pedagogia diferencial e global fertilmente abundante e desenvolvidamente em busca de sua plenitude de gestão de qualidade e ótimo conteúdo e repertório pedagógicos. Tudo isso, enfim, em nome da tal liberdade de ir e vir e sua estratégia otimista renovadora, aberta e flexível, e libertadora conscientemente evolutiva para a constituição do bem verdadeiro que é a felicidade geral de todo o mundo universitário e universo escolar, e consequentemente progresso das sociedades e desenvolvimento deste Planeta das Diferenças naturais e espirituais, pedagógicas e psicológicas, políticas e sociais geradas com o tempo e sua jornada de historicidade real e virtual, viva e atual e historicamente determinada, esses dados e informações que produzem a formação acadêmica dos conteúdos curriculares, o que manifesta seu desejo de fazer evoluir e desenvolver sustentável e mantenedoramente essas mesmas escolas diferenciais e colégios globais que vivem e experimentam cotidiana e hodierna e contemporaneamente essa cotidianeidade e atualidade da Educação diferencial e sua visão de globalidade do Planeta Pedagógico e seus territórios educacionais em suas regionalidades de ensino e localidades de aprendizagem alguma coisa de fértil e funda, fecunda e profunda em temos de educação para a liberdade que acontece hoje aqui e ali e aí em pleno início de século XXI e ano de 2017.

ANEXO XVII

Como educação aberta porque inovadora, renovadora de atitudes e visões de mundo e de sociedade, e libertadora acima de tudo e de todos, edificadora de uma ética nova e elevada, diferencial pois trata das singularidades de alunos e alunas e as particularidades de estudantes dentro e fora de casa, na rua e na família e no trabalho, construtora da possibilidade e alternativa da liberdade como fundamento da verdadeira felicidade, assim a Pedagogia Diferencial busca a saúde da educação como um todo e em suas partes e o bem-estar de colégios e escolas e seus representantes e adjuntos e funcionários de carreira como mestres e mestras, diretoria e coordenação e assessoria de inspetores e empregados que trabalham reconstruindo os saberes e poderes universitários como de faculdades inteiras visando portanto a evolução da humanidade local e sua consciência libertadora, aberta e renovadora como afirmado acima das ações e obras que fazem renascer a mesma Pedagogia que gera novas viabilidades de sucesso e de prosperidade cotidianos, hodiernos e contemporâneos, produzindo justamente a liberdade a partir das diferenças entre estudantes e discentes e docentes interpretando deste modo de um jeito alto e de maneira elevada como disse as sociedades nas quais se insere e inclui, criando por conseguinte a inclusão social e familiar, a geração de trabalho e emprego produtivos, a obtenção de conhecimentos de qualidade de conteúdo e de excelência de repertório sempre, enfim, como ação de uma certa e correta cultura, ideologia, mentalidade, contexto e ambiente, e experiência de liberdade e atitude libertadora, ao final encontrando dentro e fora das escolas uma juventude livre e feliz, cidadã e conectada com o tempo e o mundo, capaz de produzir e produzir-se, se virar na vida e na sociedade, ser feliz consigo mesma e com os outros, operando ora então o progresso de suas comunidades localizadas nas áreas urbanas e rurais de suas cidades e campos, em suas regiões humanas e naturais e na globalidade diferencial que caracterizam os locais e tempos de vida, trabalho e família deste Planeta Global, Ecológico e Virtual, conectando-se com as vias igualmente libertadoras de uma Internet móvel ou não e de políticas públicas e privadas que aspiram por levar vida e vida em plenitude a todo o Globo Terrestre. Constrói-se e reconstrói-se assim a liberdade e a Pedagogoia das coisas boas e situações melhores para todos os envolvidos nesta educação libertadora cujo destino é a liberdade, ponte para a quase perfeita saúde mental e bem-estar emocional desta cidadania diferencial e global ditada, construida e compartilhada por essa própria Pedagogia das Diferenças.

ANEXO XVIII

Parece que o Novo Ensino Médio do Governo Temer deste 2017 e seus planos de aula e planejamento de curso tem tudo a ver com essa nossa Proposta de Pedagogia das Diferenças e nossa resposta positiva acerca da alternativa da liberdade como cultura saudável e experiência agradável e mentalidade formidável, aspéctos otimistas de uma nova geração de juventude mais identificada com seu potencial de liberdade e construção de seu próprio mundo pedagógico e universo educacional tendo em vista que as escolas preservam o currículo comum das matérias e disciplinas deste processo de ensino e aprendizagem oferecendo ao estudante um apelo a sua criatividade de jeito de opinião própria e ponto de vista pessoal o encargo de carregar felizmente o seu futuro escolhendo a sua vocação mesma e optando por sua profissão própria possibilidades que inauguram seu meio libertador de seu processo, dinâmica e movimento de liberdade, algo novo talvez ou novidade quem sabe que transformam para melhor não só a relação entre profissionais da educação e seus discentes e docentes, como outrossim qualificam o instante pedagógico de aqui e agora trazendo um modelo educacional ora então libertador, renovador e aberto a outras alternativas, novas possibilidades e diferentes viabilidades. Tal o momento criador dessa geração jovem que ajudada pela instituição educaconal e constituição em vigor consegue gerar um ensino de qualidade e uma aprendizagem de ótimo conteúdo favorecendo seu jeito e gosto e apelo de liberdade como fundamento de uma educaçao feliz que represente a saúde estudantil e o bem-estar das sociedades escolares e bem comum de suas comunidades pedagógicas. Tal visão do ensino caminha junto com a educação diferencial de nossos dias atuais.

ANEXO XIX

A Cultura das Diferenças e seu universo diferencial também se insere logicamente no ensino virtual como na aprendizagem presencial, no planejamento escolar e planos de aula de docentes relativos a seus discentes, na interdisciplinaridade de matérias, no currículo comum de colégios e faculdades, na didática apresentada, na avaliação universitária como em todos os aspéctos pedagógicos e caracteres educacionais que fazem a educação aberta e inovadora, renovada constantemente e libertadora contínua e progressivamente discursada pela Pedagogia das Diferenças e seu mundo global e diferencial. Assim a ideologia, mentalidade e experiência das diferenças penetra todos os tempos e cada lugar pedagógico definindo pois uma educação para a liberdade onde as singularidades de alunos e alunas, e as particularidades dos estudantes são levadas em conta rumo à constituição, preparo e objetivação final que é a sua felicidade na sociedade e no cotidiano hodierno de nossa contemporaneidade.

ANEXO XX

A Personificação das atividades pedagógicas e por conseguinte a unidade entre a alternativa da liberdade e a possibilidade da criatividade juntadas e reunidas com o trabalho pessoal e seu compartilhamento, viabilidade da interatividade entre alunos, professores, funcionários das escolas e demais profissionais da educação é algo que salienta e deve impulsionar o interesse pelo Modelo Diferencial de Educação(MDE) e seus efeitos pedagógicos globais e em partes na pedagogia pública e privada, em municípios, estados e na federação, alguma coisa de importante em questões de elevação da cidadania, legitimidade social, popular e familiar, credibilidade no mercado e nas instituições de ensino e como um todo em todas as sociedades incluidas e inseridas neste Pacote Educacional das Diferenças(PED), bem como sua legalidade jurídica, institucional e constitucional, sua lealdade ética e moral, e assim todo o manancial intencional e de interesse das autoridades educacionais visando a saúde pedagógica e o bem estar educacional como ainda o bem-coum das sociedades e comunidades que fazem da humanidade local portas abertas para uma educação de qualidade e conteúdo avançando assim na direção da evolução consciente, livre e responsável dos estudantes, o que significa na verdade ser alguém na vida, no cotidiano e na sociedade. Deste modo, em função do Modelo Educacional Diferencial(MED) se criam diferentes alternativas de plenitude de vida e liberdade, novas virtudes na criação da própria criatividade e viabilidades na consecução da interatividade entre todos e compartilhamento, atitudes colaborativas e cooperação estudantil como dos docentes cujo destino social e temporal seja a qualidade do ensino e o bom conteúdo da aprendizagem, trata-se verdadeira, transparente e autenticamente da busca da felicidade tendo como armas a cooperação mútua, a liberdade de todos e a criatividade de cada qual. Resultado: evolução consciente da liberdade rumo à felicidade total.

                                       ENSAIO

A Pedagogia das Diferenças

Ensino Global
Aprendizagem Diferencial

Sistema Integrado de Ensino
Interativo e Aprendizag
em Compartilhada

Projeto
Escola do Futuro

A Relação Professor-Aluno e
         suas aberrações comportamentais

Introdução

O Objetivo final deste trabalho de pesquisa é apresentar ao leitor um Novo Modelo de Escola – a Escola do Futuro – e seu universo pleno de boas e novas tendências e possibilidades.
Que o leitor possa refletir e tomar uma atitude em relação a este tema.
Eis o nosso desejo sincero aqui e agora.
Boa leitura.

A) Problemas Educacionais e Soluções Pedagógicas

1) A Problemática Educacional real, histórica e atual

a) Monólogo x Diálogo
Professor e aluno, em sala-de-aula, no interior do colégio e fora da escola, sempre mantiveram, tradicionalmente, um relacionamento distante, monologal, solitário, isolado, individualizado, onde o professor, modelo de autoridade competente, ditava as regras, falava sozinho, dava as ordens, e o aluno, passivamente , escutava e obedecia. Esta a tradição histórica no Brasil e no mundo inteiro a respeito da prática pedagógica e da experiência educacional. Hoje, aqui e agora, na realidade escolar brasileira, mudou-se tal relacionamento, mantendo-se de ora em diante um ambiente dialogal, crítico e dialético, eustático e insofismático.
b) Fechamento x Abertura
Antes fechada, a relação professor-aluno abriu-se, superando os limites dos preconceitos e superstições, dos bloqueios mentais e da confusão irracional, das complicações ignorantes e dos abusos de autoridade, apresentando-se agora mais propiciadora de conhecimento, comprometendo-se com a boa ética, as boas idéias e os bons valores, cujas ações são equivalentes a um comportamento voltado para o bem e a paz.
c) Caos x Ordem
Desde então, uma nova ordem das coisas e dos seres, uma nova mentalidade cultural e educacional, uma nova prática pedagógica substituiu o monopólio burocrático e sistemático do sistema capitalista e socialista, da estrutura estatal e das grandes e pequenas empresas-escolas, fugindo deste caos político e econômico, ideológico e aberracional, apelando-se pois para a emergência social, a inclusão do trabalho, a soberania popular, a elevação sindical das lideranças e representantes das classes trabalhadoras, a filosofia do solidário sim mas solitário não, o compromisso humanista e natural com o povo trabalhador, a preferência pelos pobres e menos favorecidos, na tentativa justa e fraterna, de buscar melhores e maiores condições de vida, saúde e educação para todos.
d) Prisão x Liberdade
Encontrou-se assim um tempo, lugar e momento para as reivindicações sociais, os direitos trabalhistas, o aumento salarial, as melhores condições de trabalho, as novas ONGs – Organizações não-Governamentais - a multiplicação de sindicatos, o surgimento de novos líderes comunitários, o aparecimento de novos representantes da sociedade e suas instituições, as novas correntes filosóficas ligadas à educação, enfim, saiu-se da prisão anterior e chegou-se então à liberdade atual.
e) Escravidão x Libertação
O Regime outrora de escravidão, dentro da área pedagógica e educacional, deu lugar a uma nova filosofia de educação aberta, renovadora e libertadora cujo conteúdo aponta para novos tempos na sociedade brasileira e internacional, Deste modo, superou-se os obstáculos de antigamente e construiu-se uma nova escola, fundamentada na liberdade, crítica e dialética, orientadora segura dos bons caminhos da juventude, sobretudo agora com a propagação dos meios de comunicação social, o fenômeno da globalização, a consciência ambiental e ecológica e o desenvolvimento maravilhoso da Ciência Informática, da Robótica, dos Circuitos Integrados, da Nanotecnologia, da Inteligência Artificial e todas as demais tecnologias de hoje referentes ao rádio e à televisão, jornais e revistas, telefone celular, CDs e DVDs, a nova TV Digital, o Computador e a Internet, rede mundial de computadores.
f)   Trevas x Luz
Parece que hoje realmente a luz brilhou no meio das trevas. Deus, o Senhor, de fato está presente e insistente em todos esses benefícios e maravilhas oferecidas à humanidade. Deus é mais Deus. O Homem é mais homem. E a mulher é mais mulher.
g) Tradição x Renovação
Admirável mundo novo, com suas novas tendências e possibilidades.
Formidável universo natural, com suas superações, ultrapassagens e transcendências.
Saudável cultura humana, com seu reflexo divino, genuino e cristalino.
Agradável natureza divina, que tudo criou e estabeleceu, ordenou e organizou, para a felicidade eterna de suas criaturas humanas, o homem e a mulher.
Favorável ambiente global e diferencial.
Louvável Criador, Autor da Vida.

2) As Soluções Pedagógicas necessárias

a) Informação
É preciso animar, motivar e incentivar nos estudantes a busca permanente da informação, através de jornais e revistas, rádio e televisão, e da internet, rede mundial de computadores, participando assim do cotidiano e da realidade diária dos acontecimentos do dia-a-dia, em suas áreas políticas e econômicas, sociais e culturais, aqui e agora, de acordo com seu tempo e lugar determinados, local, regional e global.
b) Formação Continuada e Atualizada
Deve-se propiciar aos professores e demais profissionais de educação a devida e necessária formação continuada e atualizada cujos frutos serão favoráveis e em benefício de todos.
c) Imunidade Pedagógica
A Criação de um Modelo Educacional exemplar, estável, constante e permanente, seguro e forte, imune de elementos estranhos e inimigos externos, crescendo, progredindo e evoluindo pedagogicamente, defendendo-se de adversários com seu universo fundamental de símbolos, idéias e valores, constitui-se hoje em uma necessidade existencial imprescindível, onde se possa viver bem e em paz, calmo e tranquilo, sem se ocupar ou preocupar-se com o mundo de maldade, violência e marginalidade que nos envolve. Tal círculo pedagógico imunológico é a garantia de segurança para as nossas vidas pessoais e sociais.
d) Clima Agradável e Ambiente Favorável
O Meio-ambiente escolar onde se desenvolve a educação deve possuir uma situação tal em que se respire agradável e favoravelmente o bom ensino e a boa aprendizagem, um clima de saúde e bem-estar pedagógico e educacional.
e) Integração, Compartilhamento, Interatividade e Interdisciplinaridade
Juntos e unidos, todos os membros ativos e permanentes do Sistema Educacional – alunos e alunas, professores, inspetores, coordenadores e diretores, funcionários, pais e famílias, e comunidade local ao redor da escola - devem trabalhar individual e coletivamente, construindo a fraternidade e a solidariedade, realizando atividades comuns a todos e cada um, exercitando o trabalho em equipe, com tarefas comunitárias constantes, eventos sociais, festas escolares e práticas que levem à comunhão e paricipação de todos, com a finalidade de se efetivar a paz global e diferencial.
f)   Atividades Pedagógicas
Leitura, Redação, Debates e Pesquisas
Visando a ordem mental, a disciplina racional e a organização do conhecimento, a boa ética e a boa espiritualidade, além de contribuir para o aumento de conteúdo disciplinar, abertura de idéias e ideais, renovação do pensamento e evolução do saber artístico, científico, filosófico, histórico, moral e religioso, as atividades educacionais relacionadas à leitura, escrita, debate e pesquisa tornam-se fundamentais para o crescimento e desenvolvimento físico, da mente e do espírito, favorecendo a saúde e o bem-estar de estudantes e professores, bem como diretor, coordenadores e demais funcionários da instituição escolar, e igualmente da comunidade local residente e trabalhadora em torno da mesma.
g) Abertura a uma Nova Mentalidade Pedagógica
Proporcionar as condições indispensáveis que possam originar uma nova mentalidade pedagógica, responsável e de respeito, que assuma um compromisso teórico-prático com a boa educação – educação aberta, renovada e libertadora – cujas consequências resultem em progresso estudantil, qualificação dos profissionais da educação, aperfeiçoamento do currículo escolar, seu conteúdo, didática e avaliação, propiciando simultaneamente participação política, cidadania consciente, crescimento econômico e inclusão social, trabalhando sem cessar para um Brasil maior e melhor – eis certamente o objetivo final do movimento educador que se utiliza de suas ferramentas pedagógicas para obter de fato o bem social e a paz coletiva,
h) Renovação interna e externa
O Futuro da escola pública e privada brasileira deve passar por uma renovação interior de seu quadro funcional, estrutural e sistêmico, e igualmente por uma renovação exterior, através da melhoria de seu quadro físico e material, de sua infra-estrutura escolar e de suas aparências experienciais. Tal renovação preparará a Escola do Futuro que já se encontra presente no meio de nós de modo potencial e atual.
i)   Libertação de preconceitos e superstições
O Movimento processual de abertura e renovação da escola brasileira e seu universo educacional e sua logística pedagógica necessita se libertar de preconceitos de ordem política, social e institucional, e de superstições, complicações irracionais e confusão mental que atingem seus agentes pedagógicos, o corpo escolar, o organismo educacional e os serviços, competências, categorias e habilidades cuja gestão se acha bloqueada por interesses aberrantes e divergentes, pondo-se intenções capitalistas e mecanismos ideológicos acima dos valores trabalhistas, sociais e educacionais.
j)   Superação de limites
Urge trabalhar, esforçar-se e empenhar-se por superar os limites corporais, mentais e espirituais, burocráticos e sistemáticos que possam impedir o avanço, o progresso, o crescimento e o desenvolvimento de políticas educacionais articuladoras de melhores condições de vida escolar, evoluindo na obtenção da qualidade do ensino e de uma aprendizagem diferencial, individualizada e detalhada, sem desprezar é óbvio seu lado global, coletivo, integral, interativo e compartilhado.
k) Ultrapassagem de barreiras
Barreiras políticas e ideológicas, desviantes e aberrantes, antitéticas e divergentes, contrárias e contraditórias, precisam ser ultrapassadas com o objetivo final e intencional de manter o status quo da Escola do Futuro, garantindo sua fortaleza pedagógica e sua segurança educacional, ignorando de verdade, em nome de sua pureza e imunidade orgânica, sistêmica e corporativa, todos os obstáculos preconceituosos, as superstições mitológicas e seus adversários e inimigos estranhos a sua competência e alheios e contrários a sua filosofia de educação.
l)   Transcendência de obstáculos
Esse processo aberto, renovador e libertador da educação brasileira deve se armar de instrumentos pedagógicos e de ferramentas gestoras e administrativas que possibilitem sua transcendência física, psicológica, material e espiritual com relação aos interesses e intenções político-ideológicas, sócio-econômicas e morais e religiosas, tendo em vista condicionar a criação de uma Escola Futurista e Progressista, Emergente e Saudável, Agradável e Favorável a novas tendências educacionais e novas possibilidades pedagógicas. Assim, a Escola do Futuro deve ser aberta a novas alternativas de valor.
m)              Respeito às diferenças
Em sala-de-aula ou virtualmente, o Professor, como Profissional da Educação, deve observar, compreender e respeitar as diferenças encontradas em todos e cada um dos alunos e alunas que dirige e lidera, tendo em vista alcançar bons e ótimos resultados em sua didática de ensino, apresentação do conteúdo disciplinar e avaliação permanente da aprendizagem conseguida, off e online.
n) Valorização de detalhes
No diálogo professor-aluno, os estudantes precisam ser entendidos quanto à possibilidade de desenvolverem seu próprio ponto-de-vista acerca da realidade que o envolve, sua visão pessoal de mundo e sociedade, seu olhar crítico e dialético, seu modo de considerar global e diferencialmente o cotidiano da vida.
o) Consideração de pequenas coisas
Todas as atividades pedagógicas, dentro e fora da escola, devem levar em conta o repertório cultural dos alunos e alunas: sua formação familiar, sua educação infantil, adolescente e adulta, suas informações diariamente adquiridas, suas idéias e ideais, suas tendências vocacionais, seus dons, carismas e talentos, seus valores de vida hierarquicamente constituidos, sua consciência moral e espiritual, seus princípios religiosos, sua saúde pessoal e seu comportamento social, seus sonhos metafísicos e realidade concreta onde se efetivam esses ideais.
p) Compreensão do tempo certo e do momento atual
O Processo ensino-aprendizagem tem que ser observado em seu momento presente, real, cotidiano, onde se acha o tempo certo de agir, dando tempo ao tempo, quando então se deve intervir em favor de sua qualificação, aperfeiçoamento  e satisfação total.
q)     Mobilização Artística, Esportiva e Religiosa
Para uma maior qualidade de ensino e melhor formação cultural dos estudantes, urge desenvolver entre eles atividades de esporte e lazer, arte e religião, música e cinema, teatro e jogos, trabalhos de ciência e tecnologia, filosofia e história, oferecendo deste modo as condições necessárias para a criação de uma nova mentalidade política, social, econômica e cultural, onde encontrem de fato tempo e espaço para o exercício de sua cidadania, a prática de seus conhecimentos e a realização de seus sonhos e esperanças, de maneira realista, dentro do dia-a-dia da sociedade na qual estão inseridos.
r)   Respeito Moral e Responsabilidade Social
Algumas funções da Escola do Futuro, o respeito moral – função ética – e a responsabilidade social – função política – são importantes fatores para aumentar a auto-estima e o alto-astral estudantil, bem como multiplicar o compromisso radical e fundamental que deve ter com a sociedade da qual faz parte. Isto eleva o otimismo, o positivismo e a esperança dos estudantes e profissionais da educação por dias melhores no país, destruindo-se assim a maldade, a violência, a exclusão, a divisão e a marginalização social, e construindo-se então a fraternidade e a solidariedade, o bem coletivo e a paz social. Este realismo existencial é na verdade uma graça de Deus.
s) Consciência Ambiental e Ecológica
Conscientizar-se do mundo natural e ambiental, ecológico, seu ecossistema e seus problemas reais e atuais, urgentes e emergentes, suas tendências e possibilidades, seus limites e obstáculos humanos e culturais, é verdadeiramente assumir um compromisso responsável com o presente e o futuro da humanidade. Este um novo e grande projeto da nova educação brasileira que inclusive dentro desta visão ambiental não deve ignorar seus biomas variados e ricos nem sua biodiversidade natural e ecológica, fértil e funda, profunda e fecunda.
t)   Saúde Mental, Corporal e Espiritual
Os frutos, resultados e consequências de uma Política e Logística Educacional orientada no sentido de privilegiar o estudante, respeitar a escola e valorizar o professor, e todos os demais profissionais da educação, se identificam certamente com o maior crescimento e progresso para a sociedade, e sua saúde pessoal e bem-estar coletivo. Desta forma vai-se construindo a sociedade do conhecimento e o país da ética, viabilizando a formação de uma humanidade mais pacífica, calma e tranquila, longe de distúrbios marginais e da maléfica e violenta cultura da morte.
u) Liberdade Responsável
Proporciona-se assim a criação feliz de uma liberdade responsável, comprometida com a emergência social, a evolução política, a estabilidade econômica e o desenvolvimento humano, sustentável, natural e cultural das sociedades hoje alicerçadas em uma filosofia de vida voltada para a fraternidade e a solidariedade, na qual todos possam progredir física, mental e espiritualmente.
v) Felicidade Individual e Coletiva
Em busca da felicidade, nos movimentamos socialmente, trabalhando em prol de um presente-futuro mais justo e humano para toda a humanidade. Neste sentido e com este objetivo, surge a Escola do Futuro, garantindo segurança e estabilidade, realizando um Projeto de Sociedade em que o Direito e a Justiça, a Verdade e a Liberdade, sejam os fundamentos radicais de sua perene felicidade.
w)               Juizo e Bom-senso
Agindo com juizo e atuando com bom-senso, os representantes e lideranças da Escola do Futuro devem trabalhar desenvolvendo respeito e responsabilidade, saúde e bem-estar, liberdade e felicidade, o bem e a paz, estas aliás as metas ou objetivos finais da sociedade do conhecimento e do país da ética para cuja identidade contribui eficazmente a Escola do Futuro com sua globalidade inserida e sua estratégia e mecanismo das diferenças enraizados.
x) Fraternidade e Solidariedade
A Prática do Bem e a vivência da Paz produzem verdadeiramente atividades físicas e exercícios materiais e espirituais que resultam na boa fraternidade e na boa solidariedade. Para isto deseja encaminhar a todos a Progressiva Escola do Futuro, visto que ela é um processo permanente em construção, um movimento progressista, onde o progresso e o bem-estar pessoal e social são as duas alavancas do bem e da paz.
y) Visão Global e Diferencial
O que caracteriza de fato a Escola do Futuro é a sua visão globalizada do ensino e a sua interpretação diferenciada da aprendizagem. Seu olhar pedagógico observa a educação centrada no estudante e alicerçada no professor. Estes, professor e estudante, fugindo da tradição escolar, a partir de agora em diante devem interagir, compartilhar suas idéias, interesses e atividades, integrar-se, comprometendo-se politicamente, responsabilizando-se socialmente, dentro de uma filosofia educacional aberta e renovada, liberta e feliz, cujo fundamento radical sem dúvida é a Razão Suprema ou a Inteligência Superior que chamamos de Deus, o Senhor, o Criador, o Autor da Vida.
z)  Amor a Deus, o Senhor
Estabelecer uma hierarquia de valores cujo pico mais alto seja Deus, o Senhor, em função do qual construimos nossa vida escolar e nossa vocação estudantil, oferendo assim para todos nós sentido de vida e razão de viver, felicidade sem fim e liberdade eterna – eis a finalidade principal da Escola do Futuro, sem a qual é impossível sair do nada e fugir do vazio que caracterizam atualmente a existência humana, aqui e agora, no Rio de Janeiro, no Brasil e no mundo inteiro.

Conclusão

                                 Abrir-se ao Novo.

Renovar-se interior e exteriormente.
Libertar-se de preconceitos e superstições.
Assumir um compromisso responsável com a mudança, melhorando nossas relações sociais e educacionais, a partir de uma estratégia pedagógica que leve em conta um bom ensino e uma ótima aprendizagem.
Foi o que vimos aqui.
Então, conscientize-se desta realidade e movimente-se construindo entre nós o bem e a paz e destruindo de fato o mal e a violência que estão dentro de você.
Esse é um bom caminho.
Que Deus, o Senhor, lhe ajude e abençôe.